Tensão

Israel promete retaliar após ataque de Irã e busca apoio internacional

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, reforçou a posição do país diante da ameaça, declarando que Israel retaliará qualquer agressão.

Irã lança ataque contra Israel. (Foto: Reuters/Amir Cohen)

O membro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, emitiu uma declaração enfática, afirmando que o Irã enfrentará as consequências de seu ataque recente ao país, ocorrido na noite desse sábado (13).

“Construiremos uma coalizão regional e cobraremos o preço do Irã da maneira e no momento certo para nós”, afirmou Gantz em comunicado oficial, enquanto o Gabinete de Guerra de Israel se reúne para discutir a resposta do país ao ataque iraniano.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também reforçou a posição do país diante da ameaça, declarando que Israel retaliará qualquer agressão.

“O primeiro-ministro disse que vai ferir qualquer um que tenha planos de nos atacar ou que aja nesse sentido. O Irã continua a desestabilizar o mundo e a trazer perigo para a região. Nenhum país no mundo toleraria ameaças repetidas dessa natureza”, disse o porta-voz da Diplomacia Pública de Israel, Avi Hyman.

Além das medidas internas, Israel está buscando apoio internacional para sua resposta. O G7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo, realizará uma reunião virtual para coordenar uma resposta “diplomática e unida” à situação.

A presidência italiana do G7 convocou o encontro, expressando preocupação com a escalada do conflito e reiterando a condenação dos ataques iranianos contra Israel.

A tensão também se reflete nas instâncias internacionais. O Conselho de Segurança da ONU foi convocado para uma reunião de emergência, solicitada por Israel, para discutir o ataque iraniano.

O embaixador israelense nas Nações Unidas, Gilad Erdan, instou o Conselho a tomar medidas concretas contra o Irã, considerando o ataque como uma ameaça à paz e segurança globais.

Além disso, os ministros de Relações Exteriores dos países da União Europeia foram convocados para uma reunião extraordinária pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, para discutir a escalada do conflito.

O ataque sem precedentes ocorreu na noite de sábado, com mais de 300 artefatos lançados pelo Irã contra Israel. As Forças de Defesa de Israel afirmam ter interceptado 99% dos artefatos, porém a mídia iraniana alega que alguns mísseis conseguiram penetrar a defesa israelense.

Em resposta ao ataque, Netanyahu se reuniu com membros do governo e das Forças Armadas de Israel e discutiu o assunto com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

O Irã, por sua vez, ameaçou uma ofensiva ainda maior caso Israel contra-ataque, inclusive sugerindo possíveis ataques a bases dos EUA. A situação permanece fluida e sujeita a desenvolvimentos adicionais.

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