Em Imperatriz

Empresário acusado de mandar matar vendedor de carros se entrega à polícia

O suspeito se apresentou em uma delegacia da cidade acompanhado de um advogado.

Empresário é preso apontado de ser mandantes de morte de corretor de carros no MA. (Foto: Divulgação/Polícia Civil do Maranhão)

O empresário Raphael Henrique Rodrigues, acusado de ser o mandante do assassinato do vendedor de carros Ancelmo Nunes Franco, conhecido como ‘Cicinho’, se entregou à polícia em Imperatriz. Ele compareceu a uma delegacia na cidade, acompanhado por um advogado.

Vendedor Ancelmo Nunes Franco

Raphael Henrique havia sido detido em novembro e estava cumprindo pena em uma penitenciária no estado do Piauí. Contudo, foi libertado após o término do prazo da prisão temporária, que é de 30 dias.

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De acordo com a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), o empresário deveria ter permanecido sob custódia, pois o mandado de prisão temporária havia sido convertido em prisão preventiva. Suspeita-se que tenha ocorrido um equívoco nos registros do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões.

Após prestar depoimento na Delegacia de Homicídios em Imperatriz, o empresário foi encaminhado para a Unidade Prisional da cidade, onde ficará detido à disposição da Justiça.

Até o momento, cinco pessoas foram presas por suposta participação no homicídio do corretor de carros. A Polícia Civil está em busca do corpo da vítima.

O CASO

Ancelmo Nunes Franco desapareceu após ter vindo ao Maranhão para cobrar uma dívida. Segundo informações da Polícia Civil, em 17 de agosto, ele foi visto nas proximidades do Terminal Rodoviário de Imperatriz, cidade no sul do Maranhão, sendo colocado à força em um carro e levado para a zona rural da localidade.

Nesse local, a vítima foi assassinada pela dupla envolvida. Posteriormente, os policiais militares enterraram o corpo de Ancelmo em uma cova rasa próxima a uma ferrovia. Dias após o homicídio do corretor, o corpo foi desmembrado e queimado devido ao odor causado pela decomposição.

Os dois policiais militares foram detidos em 24 de agosto por suspeita de participação no caso. Além deles, um terceiro indivíduo também foi preso por estar envolvido no crime.

Após a prisão, a dupla de empresários foi encaminhada ao Sistema Prisional do Maranhão, onde permanecerão à disposição da Justiça Estadual.

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