Aumento

São Luís tem a maior inflação do mês de setembro entre as 16 regiões de pesquisa do IBGE

Em nível de Brasil, média das 16 regiões de pesquisa do IBGE, também, foi detectada aceleração na subida de preços ao consumidor.

Dentre todas as regiões de pesquisa do IBGE, 16 ao todo, a taxa de inflação medida através do IPCA, em São Luís, foi a mais elevada. (Foto: Reprodução)

Conforme o IPCA, calculado pelo IBGE, em setembro, houve nova aceleração na alta de preços ao consumidor em São Luís, isto é, os preços tiveram uma taxa de aumento nesse mês, 0,50%, acima do que foi observado no mês anterior, agosto/23: 0,43%. Dentre todas as regiões de pesquisa do IBGE, 16 ao todo, a taxa de inflação medida através do IPCA, em São Luís, foi a mais elevada. Em nível de Brasil, média das 16 regiões de pesquisa do IBGE, também, foi detectada aceleração na subida de preços ao consumidor.

(Foto: Divulgação)

De 0,23%, em agosto, a alta de preços foi para 0,26%, em setembro. Em 15 das 16 regiões de pesquisa foi detectado quadro inflacionário. A exceção, apresentando quadro deflacionário, foi o município de Goiânia, com taxa de -0,11%. Com os números de setembro, a inflação acumulada em São Luís no ano de 2023 atingiu a marca de 1,90%, abaixo da média geral do Brasil: 3,50%.

O grupo de despesa habitação, assim como aconteceu no mês de agosto (+2,25%), no mês de setembro (+3,20%; 0,44 p.p. de impacto), foi o que mais influência teve para a alta de preços ao consumidor, em São Luís. O subitem energia elétrica residencial, em função do reajuste anual (10,43%) autorizado pela ANEEL, teve alta de preços na ordem de 10,74%, e, sem dúvida, teve impacto acentuado não somente na elevação de preços dentro desse grupo de despesa como para o IPCA final. Há de se destacar que esse importante subitem de despesa dentro do orçamento das famílias residentes em São Luís, nos últimos 2 meses, teve alta acumulada de 18,53%.

O 2º grupo de despesa que teve impacto mais acentuado para esse aumento de preço ao consumidor foi transportes (1,30%; 0,24 p.p.de impacto). Como a taxa de variação de preços do mês de setembro (1,30%) foi superior á taxa do mês de agosto (+0,68%), podemos dizer que houve uma aceleração no aumento de preços em São Luís relativo a esse grupo de despesa.

Dentre os subitens que compõem o agrupamento transportes, os que mais impacto tiveram para proporcionar esse comportamento de alta de preços ao consumidor no mês de setembro foram: motocicleta (+3,52%), óleo diesel (+13,91%), conserto de automóvel (+2,08%) e emplacamento e licença de veículos (+1,73%). Em relação aos combustíves de veículos, ainda reverberou em setembro aumento de preços ocorridos em agosto junto às refinarias. Nos últimos 3 meses, julho a setembro, em São Luís, o item combustíveis de veículos acumulou alta de +9,24%, ao passo que, no Brasil, essa elevação de preços foi de +7,89%. Todavia, somente o óleo diesel no bimestre agosto e setembro teve aumento acumulado de preços, em São Luís, de +27,59%, e, no Brasil, +19,51%.

Notou-se, uma vez mais, queda de preços dentro do grupo de despesa alimentação e bebidas, grupo esse de relevância para as famílias de menor poder aquisitivo. Desta feita, em setembro, de -0,55%.

Já são 5 meses consecutivos de recuo de preços em São Luís, conforme medição através do IPCA do IBGE. Nesses 5 meses de queda de preços, há um acumulado deflacionário de -4,41%. Todavia, dentro do grupo de despesa alimentação e bebidas, a elevação de preços em alguns subitens teve impacto na composição final da inflação em São Luís no mês de setembro. Foram os casos, por exemplo, do arroz (+4,09%), peixe-tambaqui (+3,60%), banana prata (+3,19%) e óleo de soja (+4,60%).

(Foto: Divulgação)

O IPCA acumulado em 12 meses, tanto no Brasil como um todo, média das 16 regiões de pesquisa do IBGE, quanto em São Luís, que vinha em movimento descendente constante desde o meado de 2022, assim permanecendo até o meado de 2023, começou, a partir de julho, ambos os recortes territoriais, a ter um comportamento ascendente de preços ao consumidor, com a curva voltando-se para cima. Vale lembrar que o teto da meta inflacionária, conforme balizamento estabelecido pelas autoridades monetárias brasileiras, para o ano de 2023, é de 4,75%.

(Foto: Divulgação)

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