MÚSICA

Grandes nomes que partiram em um 16 de agosto

Lista tem artistas que estão marcados como alguns dos grandes na história da música

Reprodução

Não é algo muito comum, mas, vez por outra, nos deparamos com datas que se tornam marcantes por algum episódio ou conjunto destes. Hoje, 16 de agosto, é um desses dias.

Exatamente em um dia como o de hoje, alguns grandes nomes da música partiam. Confira a lista, contando um pouco sobre cada um deles e como eles se tornaram imortais na música:

Robert Johnson (1911-1938)

O controverso músico estadunidense, nascido no Mississipi, é uma referência no blues. Influência para diversos artistas e bandas, Johnson foi eleito, em 2011, o 71º melhor guitarrista da história, em uma enquete feita pela revista norte-americana Rolling Stone.
Entre seus sucessos, estão músicas como “Cross Road Blues” (1936), “Sweet Home Chicago” (1936) e “Hellhound On My Trail” (1937). Algumas delas foram regravadas por nomes como Bob Dylan e Eric Clapton, além de bandas como The Rolling Stones, Led Zeppelin e Red Hot Chili Peppers. Quando ainda era presidente dos Estados Unidos, Barack Obama cantou “Sweet Home Chicago” em um evento.
Robert Johnson morreu em cirscunstâncias que nunca foram completamente concluídas. ele foi envenenado em um bar, supostamente pelo marido de uma mulher que Johnson galanteava.
Outro coincidência chama atenção para o artista: ele morreu aos 27 anos de idade – mesma idade em que morream Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Cobain, Amy Winehouse e o brasileiro Evaldo Braga.

Eric Clapton interpreta “Sweet Home Chicago”

Elvis Presley (1935-1977)

O Rei do Rock, Elvis Aaron Presley, foi outro que nos deixou em um 16 de agosto, aos 42 anos de idade. Dono de uma voz marcante e admirado por sua beleza, Elvis – que é um dos mais artistas mais interpretados por couvers – foi autor de muitos sucessos que persistem até os dias atuais. “Love Me Tender”, “Heartbreak Hotel”, “Viva Las Vegas”, Kiss Me Quick”, “It’s Now or Never”, “Tutti Frutti” e tantas outras canções fazem parte da memória musical que remete à Presley.
Considerado um símbolo sexual entre os anos 1950 e 1970, Elvis inspirou e inspira várias gerações de músicos. E sua carreira se estendeu até as telas de cinemas. Ele foi o primeiro artista solo a ter um show transmitido pela televisão.
A causa da morte oficialmente dada foi uma parada cardíaca. No entanto, até hoje, se questiona a versão, já que Elvis havia se tornado um viciado em remédios, que poderiam ter contribuído para um mal súbito do artista.

Elvis Presley e um dos seus maiores sucessos

Carlos Cachaça (1902-1999)

Nome conhecido no Rio de Janeiro, Carlos Cachaça foi um dos maiores compositores do samba no Brasil. Foi o principal parceiro de Cartola, com quem escreveu vários sucessos da música brasileira. A mais conhecida de autoria de Cachaça é “Alvorada”. Também escreveu “Ingratidão”, “Na Floresta”, “Quem me vê sorrindo”, “Amor de Carnaval”, entre outros sambas.
Carlos Cachaça foi um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira, escola de samba que contou com diversas composições do artista.
Em 1999, com 97 anos de idade, ele veio a falecer, em decorrência de uma pneumonia. Era o último dos fundadores da Mangueira que ainda estava vivo.

Carlos Cachaça marcou seu nome na história do samba

Dorival Caymmi (1914-2008)

Quem hoje vê Ivete Sangalo como o grande nome da música baiana, precisa estudar um pouco sobre Dorival Caymmi. Dono de belas composições – muitas das quais interpretadas por ele mesmo -, Dorival era considerado um poeta popular, que contava, pela música, os costumes e hábitos do povo baiano.
Foi autor de clássicos como “Marina”, “Saudade da Bahia”, “Saudade de Itapuã”, “Maracangalha”, “Samba da Minha Terra”, “É Doce Morrer no Mar”, “Morena do Mar”, “Modinha para Gabriela”, entre tantas outras. O mar foi frequentemente usado como tema de suas canções.
Era tido como um bom baiano, que gostava de se balançar em uma rede armada ao ar livre – assim como Jorge Amado. E, dizem, que foi dali que vieram muitas inspirações.
Dorival Caymmi morreu em 2008, por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos – consequências de um câncer renal. Além de diversas canções, deixou a família como herança para a música brasileira, já que Dori Caymmi, Nana Caymmi e Danilo Caymmi seguiram os passos do pai, assim como alguns netos.

Dorival Caymmi em apresentação nos anos 1980

Aretha Franklin (1942-2018)

Nome forte do gospel, R&B e soul estadunidense, Aretha Franklin foi considerada a “maior cantora de todos os tempos” pela revista Rolling Stone. A voz da cantora é tão marcante que foi declarada oficialmente “um recurso natural” pelo estado de Michigan, Estados Unidos.
Apesar de ter chegado somente duas vezes ao primeiro lugar da Billboard, Franklin é dona de diversos sucessos, sendo alguns com inúmeras regravações. “I Say a Little Prayer”, “(You Make Me Feel Like) a Natural Woman”, “Chain of Fools”, “(Sweet, Sweet Baby) Since You’ve Been Gone”, “Think”, “Call Me” e por aí vai.
Em 2010, Aretha iniciou um tratamento de câncer no pâncreas, passando por várias cirurgias. Ela continuou com a carreira ativa por mais seis ou sete anos. Em 2018, o estado de saúde da cantora era muito complicado, o que a levou à morte aos 76 anos de idade.

Aretha Franklin em “I Say A Little Prayer”, um dos seus maiores sucessos
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