Ministério pondera projeto de logística ferroviária como parte do plano do governo Lula
Secretário de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos do Governo do Maranhão esteve nesta quinta-feira (9), em Brasília.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos do Governo do Maranhão esteve nesta quinta-feira (9), em Brasília, em uma reunião no Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).
Reunião teve como alvo tratar da viabilização do maior programa de logística do Brasil, que envolve a construção do Terminal Portuário de Alcântara (TPA); uma ferrovia (EF-317), de 540 km de extensão ligando Alcântara a Açailândia e um hub de energia renovável (hidrogênio verde e amônia).
Tavares esteve acompanhado do grupo empresarial Grão-Pará Maranhão (GPM), investidor no projeto.
O ex-governador esteve reunido com o secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional, Eduardo Tavares, que reafirmou o compromisso do ministro Waldez Góes com a proposta, considerada por ele como “aderente ao Plano do Governo Lula”.
O secretário nacional identificou ainda “possibilidades de agenda interministerial”, bem como com a SUDENE e bancos de desenvolvimento (BNB e BNDES). E destacou a importância da iniciativa para a integração e desenvolvimento regional, especialmente quanto à “logística sustentável, geração de emprego e renda e inclusão social”.
Os investimentos do projeto são privados, mas vão gerar cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos aos maranhenses.
Com os empreendimentos, o Porto do Itaqui será capaz de exportar parte importante da produção do Arco Norte Brasileiro, cerca de 30 milhões de toneladas de grãos, com redução de custos de até 40% no transporte ferroviário e de 30% nos fretes marítimos.
O secretário José Reinaldo classificou como muito proveitosa a reunião no Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, que acenou positivamente.
Ele explica que se trata de um grande plano de desenvolvimento para a área de influência do projeto, principalmente a Baixada maranhense.
“O projeto tem todo apoio do Ministério que o vê como a solução logística para todo o Arco Norte, pois completa e dinamiza a Ferrovia Norte-Sul com as ferrovias que se ligam a ela”, explicou.
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