"fizeram rapel"

‘Havia profissionais’, diz Dino sobre ataques terroristas

Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, alguns envolvidos nos ataques terroristas sabiam a localização de equipamentos.

Decreto visa a limitar o acesso de civis às armas de fogo, no país. (Foto: Reprodução)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou, nesta terça-feira (7/2), que “havia profissionais” entre os envolvidos nos ataques terroristas de 8 de janeiro, que “fizeram rapel” e “sabiam a localização dos equipamentos” danificados e roubados das sedes dos Três Poderes.

Sobre a participação de militares nos atos, Dino disse que isso está sendo apurado, mas que os casos são individualizados e “a imensa maioria” dos militares são comprometidos com o seu dever.

“Nós tivemos policiais militares do Distrito Federal que foram espancados, com barras de ferro, por pessoas fortes. Havia profissionais ali no meio daquela multidão. Não eram só pessoas contaminadas por fake news de WhatsApp”, disse o ministro à Rádio Bandeirantes. “Havia sim pessoas com treinamento, que invadiram, que fizeram rapel, que sabiam a localização dos equipamentos, que estudaram as plantas dos prédios. Então tudo isso está sendo apurado e nós vamos mostrar, um a um, quem foram esses criminosos”, acrescentou. 

Imensa maioria dos militares são “trigo”, diz ministro

Segundo Dino, a participação de membros das Forças Armadas e das forças de segurança nos ataques estão sendo apuradas. “Essas pessoas têm que ser individualizadas para cumprirmos com o preceito cristão de separação do joio e do trigo. A imensa maioria das pessoas nas Forças Armadas e nas Polícias são trigo, são pessoas sérias com enorme respeito aos seus deveres. Infelizmente, no meio ali haviam pessoas que estavam traindo a pátria. Traindo o seu juramento”, afirmou o ministro da Justiça.

Dino também afirmou que o envolvimento de militares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é “uma hipótese de investigação muito forte” e que ainda precisa ser confirmada.

Ele citou, como exemplo, que a proteção do Palácio do Planalto é de responsabilidade do Exército, e que tal proteção não ocorreu no dia. “Nós temos uma indicação de materialidade óbvia”, disse o ministro.

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