Rússia e China condenam atos de vandalismo em Brasília
Os comunicados que condenam os atos somam-se a representantes de outros países.
Os governos russo e chinês se posicionaram nesta segunda-feira (9) de maneira contrária aos ataques realizados por bolsonaristas radicais no último domingo (8) contra o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso.
Os comunicados que condenam os atos somam-se a representantes de outros países.
Os parceiros do Brasil no BRICS condenaram com contundência os atos golpistas e reforçaram seu apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A Chancelaria de Pequim disse que “se opõe firmemente ao ataque violento” contra os Três Poderes brasileiros e que “apoia as medidas tomadas pelo governo brasileiro para acalmar a situação, restaurar a ordem social e preservar a estabilidade nacional”.
A afirmação foi feita durante as declarações diárias do governo à imprensa.
“A China acompanha de perto e se opõe firmemente ao ataque violento contra as autoridades federais no Brasil em 8 de janeiro”, afirmou o porta-voz Wang Wenbin. “Acreditamos que, sob a liderança do presidente Lula, o Brasil manterá a estabilidade nacional e a harmonia social” completou, referindo-se ao país como um “parceiro estratégico”.
Na manhã desta segunda, o Kremlin também se uniu à União Europeia, a países da América Latina e demais potências mundiais, para condenar o ataque à democracia brasileira. Por meio do porta-voz, a Rússia afirmou apoiar Lula plenamente, Dmitry Peskov, disse que Moscou condenou “nos termos mais fortes” as ações daqueles que instigaram a desordem.
“Condenamos da maneira mais firme as ações dos instigadores de distúrbios e apoiamos plenamente o presidente brasileiro Lula da Silva”, afirmou o representante.