Nesta sexta-feira (1º) ocorre o fim da janela partidária, período em que os parlamentares podem mudar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato, e no sábado (2), se encerra o período para descompatibilização de quem ocupa cargos públicos, como o de governadores.

Com isso, esta quinta-feira (31) foi de grande movimentação na classe política maranhense em busca de partidos para concorrer às eleições.

Disputas no MA

Entre os deputados estaduais, Yglésio está de saída do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), para se filiar ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) do govenador Flávio Dino e do vice Brandão.

Ele busca a reeleição para o segundo mandato na Assembleia Legislativa. Já o deputado César Pires deixa o Partido Verde (PV) para se juntar ao Partido Social Democrático (PSD), pelo qual tentará a reeleição.

Disputas Federais

Pelo âmbito nacional, Gastão Vieira se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT) para disputar as eleições deste ano e se juntar a Zé Carlos, único representante petista do Maranhão na Câmara Federal.

Mudança de comando

O senador Roberto Rocha, antes no PSDB, receberá o comando do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) no Maranhão. A informação havia sido desmentida pelo prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim, pré-candidato ao Governo do Estado.

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Despedida do Governador Flávio Dino

Suplente anunciada

Durante a sua participação, o governador que disputará a vaga ao senado em 2022, anunciou como sua primeira suplente a vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato, esposa do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino  Neto (PCdoB). Dino afirmou que ainda nesta quinta-feira (31) Ana Paula Lobato irá filiar ao PSB.

Balanço

Na oportunidade Flávio Dino fez um balanço dos principais programas de governo nos últimos 7 anos e 3 meses, e os avanços alcançado por sua gestão. Flávio Dino ressaltou o programa Escola Digna, os restaurantes populares bastante criticados por “uma certa elite política” que não entende a grandiosidade do projeto.

O discurso final 

Em seu discurso final, Flavio Dino, com a voz rouca e embargada de emoção, agradeceu a todos os presentes que de alguma forma contribuíram com a sua gestão.

“Para ser feliz você nunca pode estar sozinho. Eu estou feliz porque servimos ao povo do Maranhão. E que lembrou as duas soberanias dos servidores públicos. A sua excelência o cidadão e aqueles que merecem ter os seus direitos atendidos com um serviço público forte. Eu tenho absoluta noção pelas falhas e erros e tenho noção sobre eles. Acreditem que me dediquei a cada segundo desse governo”, ressaltou Dino.

O legado

Dino afirmou que durante muitos anos o Maranhão foi visto como um estado com problemas, lembrando as rebeliões de Pedrinhas, e que agora vão relembrar de ressocialização.

Também disse que o governo terminou sem rebelião ou greve de professores, e que quando se fala do Maranhão em outros estados falam de escola, do maior salário de professor do Brasil, dos Lençóis Maranhenses e cultura.

O governador terminou afirmando estar cheio de gratidão e que deixa o governo triste, não porque é maravilhoso o Palácio dos Leões, mas por poder ter olhado fora do palácio, além das paredes, pois o Maranhão foi seu maior professor e o seu legado é poder andar de cabeça erguida.