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Renda: rendimento domiciliar do maranhense cai 6%

De acordo com o IBGE, o Maranhão apresentou em 2021, o menor valor dentre todos os estados do Brasil, com R$ 635 por domicílio.

O rendimento domiciliar per capita foi calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares e o total dos moradores. (Foto: Reprodução)

Dentre todos os estados do Brasil, o Maranhão foi o que apresentou, em 2021, o menor valor de rendimento domiciliar per capita, de R$ 635,00 mensal. O rendimento domiciliar per capita foi calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (em termos nominais) e o total dos moradores.

O estado que apresentou o maior rendimento foi o Distrito Federal, com R$2.513,00. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua.

Os dados mostram as disparidades significativas entre as diversas regiões do país. No Norte e Nordeste, por exemplo, estão localizadas as três Unidades da Federação com menor rendimento nominal mensal domiciliar per capita do país: Maranhão, o de menor renda per capita, com apenas R$ 635, e Alagoas, com R$ 777, ambas na Região Nordeste; e o Amazonas, na Região Norte, onde a renda per capita domiciliar é de R$ 800.  A renda mensal média do país é de R$1.439.

Em 2020, os estados do Maranhão, com R$ 676, Alagoas, com R$ 796 e Amazonas, com R$ 852 também formavam os três do ranking da região Norte e Nordeste. 

Comparativamente com 2021, houve uma diminuição na renda per capita do maranhense de 6,06%, o que pode ser atribuído ao período pandêmico em que vários setores da economia e do trabalho foram afetados.

PNAD de 2019

Essa tendência também segue o mesmo patamar divulgado na PNAD de 2019, quando os mesmos estados ocupavam esse mesmo ranking. Maranhão também era o de menor renda per capita, com apenas R$ 605,00, seguido de Alagoas, com R$ 714,00.

No Amazonas, na Região Norte, a renda per capita domiciliar era de R$791,00. Observa-se, portanto, dois anos depois, um acréscimo nesses rendimentos, irrisórios.

Essa divulgação atende à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE e, em consequência, aos compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados ao Tribunal de Contas da União – TCU para o cálculo dos fatores representativos do inverso do rendimento domiciliar per capita.

O rendimento domiciliar per capita foi calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (em termos nominais) e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das quintas visitas da PNAD Contínua feitas no 1º, 2º, 3º, e 4º trimestres de 2021. 

A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar, amostral, realizada pelo IBGE desde janeiro de 2012, que acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, entre outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País.

Desde março de 2020, devido à pandemia de Covid-19, a coleta da PNAD Contínua, tradicionalmente realizada de forma presencial nos domicílios selecionados, passou a ser feita por telefone.

A partir de junho de 2021, o trabalho presencial de campo foi sendo reintroduzido, tanto para coleta dos números dos telefones quanto das informações dos moradores. Assim, os levantamentos de 2021 contaram com entrevistas telefônicas e presenciais.

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