Temporada 2021

Relembre o balanço do futebol maranhense

Os clubes do futebol maranhense não tiveram o desempenho que as torcidas desejavam.

Fachada do Centro de Treinamento do Sampaio Corrêa. (Foto: Reprodução)

Iniciar o ano com equipes reformuladas e tendo por objetivo corrigir as falhas cometidas em 2021. Esta é a meta dos clubes maranhenses que iniciam mais uma temporada do futebol da primeira divisão estadual, desta vez, sem a presença de três ex-campeões: Maranhão, Imperatriz e Bacabal, que vão disputar a Segundinha.

Na programação de 2022, o Campeonato Maranhense da Série A, que começará no dia 20 de janeiro e, na sequência, as Copas do Brasil e Nordeste, e o Brasileiro nas Séries B e D. O Sampaio vai em busca do tricampeonato enquanto o Moto Club tenta resgatar um título que conquistou pela última vez em 2018.

Os demais (São José, Iape, Juventude e Pinheiro) seguem na fila, inclusive o Cordino, vice-campeão em 2017. Segundo colocado da Série B e da Copa FMF, o caçula Tuntum será a principal novidade entre os participantes da primeira competição oficial promovida pela Federação Maranhense de Futebol.

Balanço técnico

A temporada 2021 no futebol maranhense não foi aquilo que desejavam as torcidas dos tradicionais clubes da capital e do interior.

O Sampaio Corrêa foi campeão estadual, mas sofreu para se manter na segunda divisão do Brasileiro. Decepcionou na Copa do Brasil e teve participação discreta na Copa do Nordeste. Uma das raras alegrias do ano ocorreu por ocasião da vitória (1 a 0, gol de Alan Godoi) sobre o Vasco da Gama, no Castelão, dia 9 de outubro.

O Moto Club, outra vez teve de se consolar com o vice-campeonato, foi humilhado (5 a 0) dentro de casa pelo Botafogo-RJ, na Copa do Brasil. Sequer disputou a fase preliminar do Nordestão 2021 ao ser eliminado no início do ano pelo CSA-AL.

Vai permanecer na quarta divisão (Série D do Campeonato Brasileiro) apesar de ter participado de um grupo dos mais fracos na primeira fase, onde só se classificou na última rodada.

Dos três grandes da capital, a decepção maior foi do Maranhão Atlético Clube, cujo projeto de voltar à primeira divisão fracassou ao permitir mudanças nas datas das semifinais da Série B e ficou fora da grande final.

Em situação mais vexatória, no interior, o Imperatriz viu sua crise técnica agravada ainda no primeiro semestre, ao ser rebaixado para a Série B do Maranhense e apesar das reformulações do elenco teve uma participação pífia na Série D do Brasileiro e da fase preliminar da Copa do Nordeste.

O Bacabal tentou permanecer na primeira divisão, mas outra vez terminou entre os últimos colocados em todas as disputas que participou.

O Juventude de São Mateus, um dos clubes do interior que mais investiu e também prestigiou a prata da casa, apenas se manteve na divisão de elite, mas fracassou nas demais competições.

Méritos do São José, que balançou, mas não caiu para a segunda divisão, assim como o Cordino, campeão da Série B, que voltou à Série A, e principalmente, do Tuntum, que em apenas seis meses ganhou a segunda vaga para a divisão de elite de 2022 e conquistou a Copa FMF, garantindo vaga  na Copa do Brasil deste ano.

A notícia mais triste foi, sem dúvida, a perda do desportista José Alberto de Morais Rego, ex-dirigente do Sampaio, FMF e CBF, que faleceu no dia 13 de novembro, aos 78 anos.

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