Com o tema ‘40 anos de AIDS: Uma resposta de todos nós’, foi realizado nesta quarta-feira (1º) o Dia D de luta contra a AIDS, com organização da Prefeitura de São Luís. O evento aconteceu no Parque do Bom Menino (Centro), e marcou o Dia Mundial do Combate à AIDS, comemorado em 1º de dezembro, com a abertura oficial das ações da campanha Dezembro Vermelho, cuja programação segue até o dia 17.

Além do Dezembro Vermelho, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) realiza durante o ano ações de prevenção combinada junto às comunidades, por meio das equipes do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) na Rua. Entre os serviços oferecidos, estão a distribuição de preservativos, orientações e a realização de testagens para ISTs, para identificar possíveis casos e fazer o acompanhamento.

Segundo dados da Semus, cerca de 8.200 pessoas vivem com HIV na capital. O diagnóstico e tratamento podem ser feitos nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) do bairro Anil e Lira, e ainda, no Centro de Saúde do Bairro de Fátima.

“É preciso engajamento de todos os setores da sociedade com foco na informação de qualidade, desmistificando o tema e fomentando a prevenção e a conscientização de todos”, destacou o secretário municipal de Saúde, Joel Nunes.

Programação do Dezembro Vermelho

O calendário de ações programadas para o Dezembro Vermelho se estende até o dia 17 deste mês. Durante este período, a Prefeitura, por meio da Semus, realizará atividades como palestras, oficinas, rodas de conversa, testagens e distribuição de preservativos para professores, estudantes, pessoas em situação de rua, profissionais do sexo e pessoas privadas de liberdade.

Representatividade

Durante o evento no Parque do Bom Menino, representantes das superintendências de Vigilância em Saúde, Ações em Saúde, Educação em Saúde, Assistência à Rede e representantes de lideranças comunitárias se reuniram para formar o laço humano com o intuito de celebrar a vida.

Para coordenador de ISTs/AIDS da rede municipal, Wendel Alencar, a campanha tem, ainda, o intuito de combater o preconceito que ainda existe devido à falta de informações precisas. “A proposta pedagógica do tema é discutir estratégias de combate a todas as barreiras sociais. Felizmente, ao longo do tempo, tivemos muitos avanços científicos, que inclusive estão implantados na Rede SUS de São Luís, porém, a sociedade também precisa avançar no combate ao preconceito e discriminação que ainda existe, uma vez que isto dificulta o acesso das pessoas à prevenção, ao tratamento e ao diagnóstico”, disse.