MENOS MAU

Risco de internação pela Ômicron é até 70% menor que demais variantes

Estudo aponta que variante é menos fatal, mas adverte: proliferação de casos pode levar à lotação de unidades hospitalares.

Foto: Reuters/Jakub Porzycki/Direitos reservados.

Pessoas que pegam a variante Ômicron do novo coronavírus têm de 50% a 70% menos probabilidade de precisar de cuidados hospitalares em comparação com variantes anteriores, aponta uma nova análise da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido.

A Agência diz que suas primeiras descobertas são “encorajadoras”, mas que a variante ainda poderia levar um grande número de pessoas para o hospital. O estudo mostra também que a capacidade da vacina de proteger contra a Ômicron começa a diminuir após dez semanas da dose de reforço.

Estima-se que a proteção contra formas graves da covid-19, por sua vez, é provavelmente mais robusta. A descoberta é baseada em todos os casos das variantes Ômicron e Delta no Reino Unido desde o início de novembro, incluindo 132 pessoas internadas com a nova variante, incluindo 14 mortes.

Relatório animador

O relatório mostra que as pessoas que pegaram a Ômicron têm:

  • De 31% a 45% menos chance de precisar de atendimento médico;
  • De 50% a 70% menos chance de serem internadas para tratamento.

No entanto, um vírus mais brando ainda pode pressionar os sistemas de saúde. Qualquer benefício de um vírus mais brando pode ser eliminado por um grande número de pessoas que contraem a doença.

Também há incerteza sobre o que acontecerá quando a Ômicron atingir grupos de idade mais avançada, porque a maioria das pessoas que pegaram a nova variante e foram para o hospital até agora tem menos de 40 anos.

“Nossa última análise mostra um sinal encorajador de que as pessoas que contraem a variante Ômicron podem correr um risco relativamente menor de hospitalização do que aquelas que contraem outras variantes”, afirmou Jenny Harries, presidente da agência britânica.

Doses de reforço

Existem também sinais de que o efeito das doses de reforço reduz com o tempo. Duas doses de uma vacina oferecem uma proteção limitada contra a Ômicron, e a proteção extra conferida pela dose de reforço cai entre 15% e 25% após dez semanas.

Isso ainda assim é melhor do que não tomar nenhuma dose de reforço, que confere uma proteção contra formas graves da doença ou morte.

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