Julgamento do suspeito de matar publicitário Diogo Costa acontece hoje
O crime aconteceu no dia 16 de junho de 2020, na Lagoa da Jansen, no bairro Ponta d’Areia, em São Luís.
![](https://oimparcial.com.br/app/uploads/2021/09/WhatsApp-Image-2021-09-29-at-10.14.17-1024x891.jpeg)
Julgamento de Raimundo Claúdio Diniz, suspeito de matar o publicitário Diogo Costa, acontece hoje, no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís. (Foto: Divulgação)
Foi iniciado na manhã desta quarta-feira (29), no Fórum Desembargador Sarney Costa, o julgamento de Raimundo Claúdio Diniz, conhecido como “Vando” ou” Louro”, principal suspeito de matar o publicitário Diogo Adriano Costa Campos, no dia 16 de junho de 2020, por volta das 11h30, na Lagoa da Jansen, no bairro Ponta d’Areia.
Leia também:
Suspeito de matar publicitário Diogo Costa Campos será julgado nesta quarta-feira
Suspeito de assassinar Diogo Sarney é preso em São Luís
Diogo Costa é assassinado a tiro na Lagoa da Jansen após discussão no trânsito
Por volta das 9h30 começou o sorteio dos sete jurados, logo após a sessão foi iniciada. O julgamento está sendo presidido pelo juiz titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri, José Ribamar Goulart Heluy Júnior.
A mãe da vítima, Concy Costa, e outros familiares já estão presentes no local. Serão ouvidas nove testemunhas, após o depoimento de todas as testemunhas o réu será interrogado.
![](https://oimparcial.com.br/app/uploads/2021/09/1593194167-830183460-810x471-1.jpg)
O suspeito continua preso por esse crime. Ele também já foi julgado e condenado a 12 anos e seis meses de reclusão, em junho de 2021, por roubo e receptação do carro que o réu usava no dia do assassinato do publicitário.
O crime
![](https://oimparcial.com.br/app/uploads/2020/06/B5D3D75A-7F37-4B02-B4C1-A1C15584F747-640x555-1-2.jpeg)
De acordo com a denúncia, o acusado matou o publicitário com um disparo de arma de fogo. Conforme depoimento de uma testemunha que conhece o réu há mais de 10 anos, ele
trabalhava como técnico radiologista e depois como motorista.
Consta na sentença de pronúncia que o interrogatório do acusado perante o juiz não fora realizado porque ele se reservou a fazer uso ao direito de permanecer em silêncio, mas que ele já havia, perante as autoridades policiais, confessado a prática do crime.
Na Delegacia de Polícia o interrogado disse que estava dirigindo e outros dois homens conhecidos como Gordo e Koreano estavam no banco de trás; que ao trafegar por uma rua próximo à Lagoa da Jansen observou um automóvel branco saindo de uma vez da garagem de um prédio e que o acusado desviou o veículo que conduzia, para não bater e continuou seguindo e quando já estava para entrar na avenida da Lagoa foi trancado pelo carro da vítima. Disse, ainda, que ao ser ofendido pelo publicitário pegou o revólver calibre 38, que estava com Gordo, e efetuou um disparo contra a vítima, retirando-se do retirou do local e segui para o apartamento onde morava.