Presos dois novos suspeitos de participarem do assassinato de médico em Imperatriz
O empresário Waldex Cardoso se entregou à polícia nessa segunda (9); já o bacharel em direito Ricardo Barbalho se apresentou na delegacia nessa quinta (11).
Na tarde dessa quarta-feira (11), a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) prendeu o empresário Waldex Cardoso suspeito de participar da morte do médico Bruno Calaça Barbosa, morto com um tiro no último dia 26 de julho, em Imperatriz, no Maranhão.
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O empresário se entregou à polícia na presença de seu advogado. Waldex Cardoso estava foragido desde a época do crime e já tinha prisão preventiva decretada pela Justiça.
De acordo com as investigações, Waldex Cardoso aparece nas imagens das câmeras de segurança que registraram o crime, conversando com os outros dois suspeitos antes de partir para cima do médico.
Após a prisão, o bacharel em direito foi levado para Unidade Prisional de Imperatriz, onde se encontra à disposição da Justiça.
Além de Waldex Cardoso, Ricardo Barbalho foi preso na tarde dessa segunda-feira (9). Segundo a polícia, o bacharel em direito também já tinha a prisão preventiva decretada e se entregou na delegacia.
Nas imagens das câmeras de segurança do local do crime, ele aparece levando o soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, para tirar satisfação com Bruno Calaça.
Já Adonias Sadda está preso em Imperatriz desde o último dia 27 de julho. Em dois depoimentos à polícia, o soltado da Polícia Militar afirmou que o tiro disparado contra o médico foi acidental. Entretanto, o laudo do exame do corpo de delito feito no soldado desmentiu a versão apresentada pelo PM.
O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção na Pessoa de Imperatriz.
PM já responde a processo
Adonias Sadda já responde a um processo onde é acusado de atropelar e matar Hiego Santos, de quatro anos, em Imperatriz. O caso aconteceu há seis anos e continua em tramitação na Justiça.
O PM também já respondeu a um processo interno da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) por abuso de autoridade. O soldado foi absolvido, há cinco anos, do caso, após ter sido acusado de dar um soco em uma advogada durante uma abordagem policial.
De acordo com a denúncia, Adonias Sadda deu um forte soco na vítima que era passageira de um veículo que estaria fazendo manobras perigosas. Em entrevista à uma emissora local, a vítima, que não quis se identificar, afirmou que se apresentou à polícia e que o soldado foi truculento e, após questionar a apreensão do veículo, foi agredida.