Insegurança

Jovem relata tentativa de assalto em banheiro da Praça dos Poetas

A presença das faxineiras e dos seguranças do local impediu o crime.

Praça dos Poetas. (Foto: Gilson Teixeira)

Mais um final de semana no Centro Histórico e mais relatos de assaltos, tentativas de assalto e medo. Moradores e visitantes que frequentam a área vêm notando que a criminalidade no local aumentou e se preocupam com a presença de criminosos no ambiente que tornam as visitas à localidade preocupantes.

O estudante Tiago Moraes, 21 anos, presenciou uma cena desagradável ao entrar no banheiro da Praça dos Poetas, localizada na Praça Pedro II, quando um homem se aproximou dele e ameaçou assaltá-lo. 

“Quando eu entrei no banheiro, ele entrou logo depois e disse ‘se tu tivesse sozinho, tu ia tá rodado’”, contou o estudante.

A presença das faxineiras nas portas do banheiro impediu o assalto, mas Tiago logo alertou os seguranças sobre o ocorrido. Um dos seguranças da praça afirmou que nessa área específica do Centro não é comum assaltos, mas que esteve alerta ao ver o homem entrando no banheiro. “Eu percebi logo o cara entrando e já fiquei atento, mas podem ir tranquilos porque ele já saiu do local”, contou o segurança, que preferiu não se identificar.

Apesar do Centro Histórico possuir uma rede de policiais desde a área da Praia Grande até o Palácio dos Leões, e também possuir a presença da polícia em diversos pontos, o ambiente tem se tornado mais perigoso, o que preocupa aqueles que são frequentadores assíduos no local.

No início do mês, O Imparcial publicou que na noite do domingo, 1º de agosto, assaltos e arrastões foram registrados no Centro Histórico. Entre as ações criminosas, um tiro de arma de fogo foi disparado no Terminal de Integração da Praia Grande e um assalto a um ônibus da linha Vinhais/São Francisco nas proximidades do Mercado do Peixe.

Leia também: Noite de domingo é marcada por assaltos e arrastões no Centro Histórico de São Luís

Segundo populares, a falta de policiamento no local deixou que os criminosos agissem de forma “tranquila”, causando pânico e insegurança. O Imparcial solicitou informações sobre ações de policiamento na área e sobre como está funcionando o esquema policial na área durante os finais de semana, mas até o fechamento da matéria não obtivemos retorno.

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