Em São Luís

Maranhenses participam de ato contra Bolsonaro neste sábado

Ato político começou na Praça Deodoro e percorreu as ruas do Centro Histórico de São Luís durante a manhã.

Ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). (Foto: Samartony Martins/O Imparcial)

Lideranças sociais, políticos, movimentos populares e estudantis participaram da “Mobilização por fora Bolsonaro”, que aconteceu na manhã deste sábado (19), contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O ato político começou na Praça Deodoro e percorreu as ruas do Centro Histórico de São Luís e reuniu diversos representantes de diversas bandeiras políticas e sociais em defesa dos trabalhadores, da educação pública de qualidade, do respeito aos direitos humanos, a identidade de gênero, a diversidade sexual, religiosa, e étnica entre outras.

(Foto: Samartony Martins/O Imparcial)

Bradando palavras de ordem, Raquel Tremenbé representante indígena maranhense lembrou em sua participação que mais de 40 povos de todas as regiões do país estão reunidos em Brasília, acampados ao lado do Teatro Nacional, próximo à Esplanada dos Ministérios, desde 8 de junho para protestar contra projetos como o PL 490/2007 (que libera as terras indígenas para empreendimentos) e o marco temporal , além de exigir medidas efetivas contra o garimpo ilegal, que podem levá-los a um novo genocídio.

“Este é um governo que não nos representa, e que não respeita nosso povo. Esta PL 490/2007  tenta acabar com o direito dos povos indígenas a terra. Por isso que estamos aqui para chamar a atenção das autoridades e da população para este governo genocida”, expressou.

Entre as pautas de reivindicações estão a vacinação já para todos os brasileiros; o retorno do auxílio emergencial no valor mínimo de R$ 600, além de mais oportunidades de emprego e o impeachment do presidente do Brasil pelas mais 450 mil mortes em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). 

(Foto: Samartony Martins/O Imparcial)

Intregrantes do Balaiada Moto Club, que se intitulam herdeiros do legado de Negro Cosme, líder quilombola que encabeçou o movimento conhecido como Balaiada eclodiu no Maranhão em 1838.

Segundo os organizadores, há atos confirmados em ao menos 319 cidades em todo o Brasil, uma ampliação em relação às pouco mais de 200 que registraram manifestações no dia 29 de maio.

Estão na liderança da convocação a Frente Povo Sem Medo, a Frente Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos – as três reúnem centenas de sindicatos, movimentos sociais e coletivos negros e de periferia, como Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a UNEAfro. Entre os partidos, manifestaram apoio aos atos PT, PDT, PSB, PSOL, Rede, PCdoB e Cidadania.   

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