Viralizou nas rede sociais uma publicação sobre as vacinas não serem necessárias e que a pandemia ao redor do mundo já acabou. Essas afirmações foram feitas pelo ex-vice-presidente de Alergia e Biologia Respiratória da empresa farmacêutica Pfizer chamado Mike Yeadon.

Mike também alegou que o que se presumiu em torno da Covid-19, pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas (da OMS), estava incorreto.

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No entanto, essa informação é falsa. É cientificamente comprovada a eficácia das vacinas no combate às inúmeras doenças ao longo da história da mundo e é a forma mais segura na prevenção de doenças, de acordo com a OMS.

De acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI) – da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, os imunizantes salvaram vidas e controlaram epidemias e disseminações no Brasil de doenças como febre amarela urbana, poliomielite, sarampo, tétano, varíola, tuberculose, difteria, coqueluche, entre outras. Dessa forma, uma vacina para combater a Covid-19 é de extrema importância para a erradicação da doença.

Leia mais: Relatório do Programa Nacional de Imunizações (Ver em: Cap. 2)

Mike afirma que pesquisas realizadas pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas presumiram que não existia imunidade pré-existente e que todos poderiam receber o vírus, alegando assim que estavam errados.

Essa alegação de que a OMS estaria incorreta não pode ser dita como verdadeira, já que os estudos sobre a Covid-19 ainda estão em andamento. Alguns cientistas têm a hipótese de que determinados vírus que a pessoa já tenha adquirido anteriormente poderiam deixar a pessoa imune sobre a contração do novo coronavírus. No entanto, ainda não há estudos que comprovem isso.

E, por último, sobre a pandemia já ter acabado também não condiz com a verdade, já que ao redor do mundo (por exemplo, no continente europeu) muitos países voltaram a apresentar aumento no número de casos confirmados e mortes por Covid-19. Mesmo no Brasil, o número continua a crescer diariamente.