Viralizou nas redes sociais uma publicação afirmando que a vacina contra a Covid-19 poderia causar infertilidade nas mulheres que tomassem o imunizante. Os autores da “denúncia” teriam sido o médico/político alemão Wolfgang Wodarg e o ex-chefe de pesquisa respiratória da Pfizer, Michael Yeadon.

A publicação ainda alegava que uma proteína do tipo spike contida na vacina é essencial à formação da placenta humana, dessa forma o imunizante trabalharia para combater essa proteína, resultando na infertilidade de pessoas que podem engravidar.

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No entanto, essas informações são falsas. Não há dados oficiais sobre a semelhança da proteína sike (que está presente no coronavírus e, assim, utilizada em algumas vacinas contra o vírus) com a proteína sincitina-1, que auxilia na formação da placenta.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em seu último boletim sobre a Covid-19 do dia 10 de dezembro, há 52 vacinas candidatas em avaliação clínica.

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Dessa forma, segundo estudos realizados durante a criação das vacinas, foi constatado que a proteína spike é um dos componentes necessários para que se possa criar anticorpos contra o novo coronavírus, por isso utilizado nos imunizantes (entre eles a vacina da Pfizer). No entanto, esse processo não afeta a proteína sincitina-1.