Médico brasileiro voluntário não teria morrido por efeitos da vacina de Oxford
Os testes teriam sido suspensos caso o voluntário que faleceu tivesse feito parte dos pesquisadores da Coronavac, de acordo com fonte
Nesta quarta-feira (21), um brasileiro voluntário que estaria participando dos testes da vacina de Oxford foi anunciado com morto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O homem é um médico que fazia parte do programa de voluntários para testar doses da AstraZeneca.
No entanto, foi constatado que a morte não foi causada pela vacina, já que o médico não teria nem ao menos chegado a receber a vacinação, de acordo com fontes da agência de notícia Reuters.
A fonte teria conhecimento sobre a situação em questão e afirma que os testes teriam sido suspensos caso o voluntário que faleceu tivesse feito os testes da Coronavac, os quais participam do processo de testagem.
Leia mais: Brasileiro voluntário de vacina morre por covid-19
Entenda o caso:
Após a divulgação da ANVISA sobre a morte do brasileiro voluntário para testes da vacina AstraZeneca, criada e desenvolvida pela Universidade de Oxdford, contra a Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que não fará a compra das doses da Coronavac, vacina desenvolvida contra a Covid-19 na China pela Sinovac.
A ANVISA decretou sigilo sobre os dados do médico para preservação e respeito aos princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção.
A vítima havia morrido por conta de complicações da covid-19, mas quando anunciado ainda não era certo de que a morte havia sido causada devido aos testes da vacina ou não.
Os estudos com a vacina, que está na fase final de testes, foram autorizados a prosseguirem, sugerido pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. Com o caso, a AstraZeneca afirma não ter se pronunciado oficialmente sobre o assunto.