A campanha para eleições municipais iniciou no dia 27 de setembro, mobilizando mais de 550 mil candidatos, distribuídos entre as 5.570 cidades brasileiras.

Normalmente, durante o período de campanha, os candidatos precisam se afastar das suas funções na vida pública ou privada e se dedicar durante um período de aproximadamente um mês e meio para conseguirem se eleger.

Para o ano de 2020, na cidade de São Luís, os candidatos a vereador têm um limite de gastos na casa dos R$ 442.586,93. Os 12  interessados na prefeitura ludovicense podem gastar ainda mais, com o limite de R$ 3,1 milhões no primeiro turno.

Esse é o limite! Mas qual é o mínimo? Não há! A legislação prevê que os partidos tenham um total de R$ 2 bilhões do Fundo Eleitoral de Financiamento de Campanha (FEFC), mas esse valor não é distribuído de forma igualitária entre candidatos e nem entre as próprias legendas.

Desde 2018, os partidos devem destinar 30% do valor recebido para candidatura de mulheres. Além disso, o Fundo Eleitoral e o tempo de televisão, deve ser distribuído de forma proporcional às candidaturas de brancos e negros.

Como se paga uma campanha?

Há três maneiras dos candidatos arrecadarem recursos a fim de custear as suas campanhas: eles podem investir recursos próprios, receber doações de pessoas físicas (transferências diretas ou financiamento coletivo) e/ou utilizar dinheiro vindo de fundos públicos, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha.

Além disso, é importante ressaltar que, não há algo que obrigue que todos os candidatos recebam uma parte do montante repassado ao partido.

Os partidos políticos podem definir o critério de distribuição como acharem justo. Os critérios devem ser elaborados e submetidos a uma votação interna.