No dia 4 de outubro é celebrado o Dia Mundial dos Animais. No entanto, o ano de 2020 traz muitas perdas irreversíveis quando se trata de espécies e biomas. Ainda assim, não se pode esquecer que há animais que mesmo ameaçados ainda podem ser preservados para que sua espécie não seja extinta.

Desde o início do ano o Pantanal mato-grossense vem sofrendo grandes degradações, as quais se agravaram terrivelmente na metade de 2020.

Mesmo que haja queimadas naturais, grande parte das queimadas atuais vem sendo ocorridas devido práticas ilegais que incentivam o fogo no Pantanal.

Muitos animais conseguiram ser resgatados, mesmo que muito machucados. E ainda assim, grande parte do seu habitat está completamente comprometido.

O Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, de Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) registra inúmeros animais que estão em estado crítico de vulnerabilidade e, a partir da dimensão que as queimadas do Pantanal tiveram, muitas dessas espécies correm maior risco de serem extintas.

Para que haja uma maior conscientização quanto à situação desses animais, confira abaixo cinco espécies de animais que correm maior risco de extinção devido queimadas no Pantanal:

• Arara-azul

A ave azul com detalhes amarelos é um dos animais mais representativos do Brasil. Além da destruição de seu habitat (muito por causado pelas queimadas), ela também corre risco de extinção devido ao comércio clandestino e caçadas ilegais.

Foto: Reprodução

A arara-azul é uma das espécies mais prejudicadas pelas queimadas do Pantanal, principalmente a maior que houve este ano: o fogo atingiu a Fazenda São Francisco do Perigara, que é o maior santuário de araras azuis do mundo.