Coronavac e vacina de Oxford são genéticas e testes em porcos não funcionaram? Checamos!
No conteúdo divulgado constava que as duas vacinas seriam genéticas, assim como teriam passado por testes clínicos em porcos que não obtiveram sucesso
Viralizou das mídias digitais publicações que alegavam questões sobre a CoronaVac e a ChAsOx1 nCoV-19. Essas informações, repassadas por áudios, recomendavam que o ideal seria seguir recomendações que uma suposta médica teria indicado sobre as vacinas.
No conteúdo constava que as duas vacinas em teste seriam fabricadas geneticamente, assim como teriam passado por testes clínicos em porcos que não obtiveram sucesso e que, de acordo com o presidente da Merck Sharp & Dohme, só seria confiável a produção segura das vacinas dentro de 4 anos. Também dizia no áudio que as vacinas eram perigosas por ter o risco de desenvolverem doenças autoimunes irreversíveis.
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No entanto, essas informações são falsas. A vacina chinesa desenvolvida pela empresa farmacêutica Sinovac Biotech e também do Instituo Butantan, conhecida como Coronavac, não é genética, como alega o áudio. A vacina é feita a partir do coronavírus de maneira inativado, ou seja, morto.
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Assim como a Coronavac, a vacina produzida por Oxford também não é genética (ou seja, de DNA ou RNA). A ChAdOx1 nCoV-19 faz uso da tecnologia de vetor viral recombinante. Não existe vacina que altere o DNA humano, com risco de alterações genéticas, como já foi afirmado em outras fake news.
Sobre terem sido testadas em animais como porcos, estes testes tiveram resultados positivos, não negativos, como foi falado. A vacina de Oxford realizou esses testes e constatou que doses duplas respondiam melhor ao sistema imunológico. Já a vacina chinesa, realizou testes em macacos. Doenças autoimunes geradas através da injeção das vacinas também não foram registradas até o momento.