ABUSO DE FORÇA

Vídeo: Policial mata homem negro com joelhos em seu pescoço e causa indignação nos EUA

“Não consigo respirar”, implorou George Floyd, enquanto o policial apertava o joelho contra o seu pescoço

Reprodução

A morte de um homem negro, identificado como George Floyd, de 40 anos em Minnesota, nos Estados Unidos, causou indignação depois da divulgação de um vídeo que mostra um policial ajoelhado no pescoço dele. O caso ocorreu na segunda-feira (25).

De acordo com o vídeo a vítima reclama e diz repetidamente: “Não consigo respirar”. Logo depois ele não se mexe mais, em seguida ele é colocado em uma maca e transferido para uma ambulância.

O FBI juntou-se à investigação dos eventos, informou o Departamento de Polícia de Minneapolis (MPD, na sigla em inglês) em comunicado na terça-feira. Além disso, o prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, disse no Twitter na segunda-feira que “quatro policiais do MPD envolvidos na morte de George Floyd foram demitidos”.

Entenda o caso

De acordo com a polícia local, Floyd morreu “após um incidente médico durante uma interação policial”. A polícia respondeu a uma chamada dizendo que um homem tentava usar cartões falsos em uma loja de conveniência.

Logo após a denúncia, dois policiais localizaram o suspeito em um veículo e ainda de acordo com eles, o suspeito parecia estar intoxicado. Eles ordenaram que saísse do veículo, mas o homem resistiu, segundo a versão da polícia.

De acordo com o comunicado, os policiais conseguiram algemar o suspeito e notaram que ele parecia estar sofrendo de problemas médicos. Porém no vídeo de 10 minutos filmado por uma testemunha, um policial mantém Floyd no chão, que, a certa altura, diz: “Não me mate”.

Testemunhas pedem ao policial que retire o joelho do pescoço do homem, observando que ele não estava se mexendo. Alguns dizem que “seu nariz está sangrando”, enquanto outro pede para que o policial saia do pescoço dele.

A polícia disse que nenhuma arma foi usada durante o episódio e que as imagens das câmeras foram enviadas para o Departamento de Execução Penal de Minnesota, que também iniciou uma investigação.

Em declarações à imprensa norte-americana na terça-feira, a chefe da polícia de Minneapolis, Medaria Arradondo, disse que a política de uso da força “para colocar alguém sob controle” será revisada.

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