O colega de trabalho

B. M., 15 anos na época

“Fui perseguida por um cara num carro em uma rua. Ele abaixou o vidro e mandou eu entrar pra tomar um ‘banho’ comigo. Eu sai correndo. Sorte que estava perto de casa. Já sofri assedio de velhos e novos na rua, dos “comuns” aos mais pesados. Já flagrei tio meu me olhando trocar de roupa e algumas pessoas da família me chamaram de louca. Recentemente, sofri de um cara no trabalho. Ele começou a fazer ‘elogios’ duvidosos, me chamar de ‘magrinha linda’ num tom estranho e outras coisas. Ele também trabalha com fotos. Disse que queria tirar fotos minhas eu recusei. Hoje, eu estava no meu computador. Ele pôs a mão no meu ombro e passou de um lado pro outro só para perguntar se tinha alguém usando uma cadeira próxima, e eu estremeci de medo.”