Ethos Coletivo
Seria mesmo o procurador da República, de Curitiba, Deltan Dallagnol, “pai ideológico” do candidato presidenciável Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas eleitorais do Planalto
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Reprodução
Em entrevista ao jornalista Luís Nassif, do site GGN, Flávio Dino analisou as ações do procurador de Curitiba: “Ele representa o discurso espetaculoso de fim do Brasil, de fim da institucionalidade, de suposta limpeza, de uma proposta higienista fanática e fez com que houvesse essa exacerbação que levasse à violência”. Acrescentou Dino que os “chamados excessos” da Lava-Jato, somados a crise econômica, “ajudaram a gerar, em larga parcela da população, ‘uma desilusão profunda’ com o sistema de poderes do país”.
Junta-se a isso a jogada para escanteio, no imaginário popular, de toda a estrutura de pesos e contrapesos, fundamental para a manutenção da democracia. O governador, chamado de “comunista” por seus adversários em razão da filiação ao PCdoB, no entanto, pondera sobre o tema.
Ele não acredita que os condutores da Lava-Jato tivessem como objetivo a ascensão do extremismo político. Mas influenciou a chegada do deputado Bolsonaro no segundo turno desta eleição. Além de defender torturador e a ditadura militar, Jair pregou “o banimento dos marginais vermelhos”, caso seja eleito.
Fuxicaria
Nem bem terminaram as comemorações dos resultados eleitorais das urnas do dia 7 no Maranhão e a fábrica de fake news já produz fuxico a torto e a direito. Os adversários derrotados tentam intrigar Flávio Dino com Weverton Rocha, por causa da eleição da Famem.
Descarrego na urna
Outro motivo da suposta divergência, o fato de Weverton ter recebido mais voto do que Flávio Dino. Ora, Lobão também foi mais votado em 2010 do que Roseana Sarney. Simples: quem votou em Roseana agora e repugnou Lobão e Sarney Filho, descarregou em Weverton.
Recomeço
Dentro da reforma partidária que vai eliminar várias siglas nanicas que não conseguiram ganhar representatividade suficiente, o deputado Edivaldo Holanda anunciou sua debandada do PTC para ingressar no PCdoB ou no PDT, do filho, Edivaldo Júnior.
Chama Meirelles
O governador Flávio Dino reproduziu um seu perfil no twitter a capa do jornal Diário de Pernambuco de ontem, com a manchete principal: “Bolsonaro quer manter a equipe econômica de Temer”. Será que o capitão vai “chamar o Meirelles”?
Milagre da multiplicação
Flávio Dino disse que a diferença entre Bolsonaro e Haddad vai cair nessa reta final. Falando da pesquisa do Ibope, o governador propõe ampla mobilização democrática e popular. E acredita que parte das classes dominante e média vai enxergar o tamanho do abismo que Bolsonaro representa.
“Exortamos a que se deponham armas de ódio e de vingança que têm gerado um clima de violência”
Trecho do documento da CNBB, que se contrapõe aos aspectos principais da campanha de Bolsonaro.
1
Indiferente ao apelo de Flávio Dino pela união de força entre os três senadores do Maranhão pelas causa do Estado, o tucano Roberto Rocha foi à casa do presidenciável Jair Bolsonaro levar seu projeto da Zona de Processamento de Exportação do Maranhão. Ele luta pelo projeto, que nem Sarney conseguiu.
2
Além de tirar foto ao lado do capitão, Roberto Rocha sinalizou dois ângulos da visita: 1 – vai ser apoiador de Bolsonaro caso ele seja eleito; 2 – trocar o fracassado PSDB pelo PSL e se preparar para nova investida em 2022. Para se reeleger na única vaga, ou concorrer ao governo.
3
A pesquisa Ibope divulgada ontem aponta que Jair Bolsonaro perdeu espaço significativo no eleitorado evangélico, associado à sua candidatura. Ele perdeu 12 pontos em apenas uma semana entre os evangélicos, caindo de 55% para 43%. Haddad subiu seis pontos, de 16% para 22%.
“Queimando” a largada (1)
Ainda em plena euforia da vitória do dia 7 nas urnas, uma penca de deputados federais e estaduais já se movimenta de olho na cadeira do prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, em 2020.
“Queimando” a largada (2)
O principal deles é Eduardo Briade, eleito deputado federal com a segunda maior votação e que, em 2016, disputou o 2º turno contra Edivaldo Júnior. Na fila, Duarte Junior e Neto Evangelista, dentre outros.