DENÚNCIA

Tiago Bardal é indiciado por sumiço de cargas

O delegado é acusado dos crimes de prevaricação, peculato e concussão, após ser indiciado pelo sumiço de carga de cigarro apreendida pela Seic em agosto de 2016

Foi realizada na manhã de hoje, 28, na Seccor (Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção), mais uma audiência envolvendo Delegado e Ex-Superintendente Estadual de Investigações Criminais, Tiago Bardal, sobre envolvimento na extradição da carga de cigarros apreendida pela Seic.

O delegado é acusado dos crimes de prevaricação, peculato e concussão. A investigação teria começado após denuncia anônima. Dentro de um envelope, foram encontradas cópias de um inquérito que não havia sido enviado para a justiça. Segundo os 4 delegados que realizaram o interrogatório, após o depoimento de Bardal,  o próximo passo é concluir o caso.

Denúncia

Uma história de cinema.  De maneira anônima, um envelope foi deixado na Superintendência de Combate a Corrupção, localizada no São Francisco. Dentro havia cópia de um depoimento de um empresário. Segundo o documento, no dia 11 de agosto de 2016, 150 caixas de cigarro contrabandeadas haviam sido apreendidas por policiais da Seic.

Na época, o delegado Bardal teria tomado depoimento do empresário, mas não protocolou a justiça e as autoridades competentes. Pouco tempo depois, o preso foi liberado e a carga havia sumido do pátio da Seic, Bairro de Fátima. Os delegados afirmam que não há como afirmar se policiais participaram do sumiço da mercadoria.

Nesta manhã ocasião, Tiago Bardal foi ouvido pelos delegados Roberto Fortes, Ricardo Moura, Luís Mendes e Eliseu Silva.   Durante todo o interrogatório Bardal permaneceu calado, não respondendo a nenhuma pergunta. Até agora, as caixas de cigarro ainda não foi encontradas.

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