Espaço do Empreendedor

Facilidades para implantação ou expansão de negócios

Localizado no Anjo da Guarda, o Espaço do Empreendedor tem como objetivo facilitar processos para o micro e pequeno empreendedor

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Reprodução

O pequeno e médio empreendedor de São Luís já conta com um espaço próprio para se encontrar com o poder público e instituições bancárias e nele poder colocar em práticas e tornar realidade seus projetos. O Espaço do Empreendedor foi idealizado pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento e de sua Adjunta de Desenvolvimento Sustentável (Sades).

O Sebrae Maranhão apoia a ideia do Espaço, assim como Junta Comercial do Maranhão (Jucema), o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Nordeste do Brasil. O objetivo é tornar possível ao empreendedor todas as facilidades quanto às demandas burocráticas, a efetivação do crédito bancário e a orientação técnica, para que ele tenha a garantia de não fracassar, ao venturar-se num negócio, com elevada possibilidade de insucesso.

Com o Espaço do Empreendedor, localizado no bairro Anjo da Guarda, a Prefeitura de São Luís pretende tornar realidade as possibilidades de sucesso em negócios instalados na área mais apropriada do Maranhão. É a região com quase 300 mil habitantes, na qual estão instalados o Porto do Itaqui, a mineradora Vale, com seu gigantismo estrutural e a Universidade Federal do Maranhão. Portanto, a experiência daquele espaço deve servir para outros pontos da capital maranhense, com potencial para desenvolvimento econômico e social, mediante a implantação de micro e pequenos negócios.

No local, o empresário poderá formalizar sua empresa, emitir o certificado do MEI, CNPJ, Alvará de funcionamento guias de recolhimento, fazer declaração de imposto de renda e ter orientação para gestão e desenvolvimento de negócios. O espaço funcionará em dois turnos, manhã e tarde e terá o apoio dos servidores municipais das Secretarias Fazenda, Urbanismo, Meio Ambiente e Vigilância Sanitária, todos capacitados pelo Sebrae e pela Jucema, para realização dos atendimentos.

Perguntas ao Secretário de Planejamento do Município, José Cursino 

O Imparcial – Como vai funcionar e qual é o objetivo da Sala do Empreendedor?
José Cursino – A sala do Empreendedor é uma ação prática do Governo Municipal dentro da política de desenvolvimento econômico da cidade. Ela é um ambiente físico em que serão prestados serviços aos empreendedores da área do Itaqui-Bacanga para implantação ou expansão de negócios. Então, se ele quiser orientação de como se legalizar, como criar uma firma, vai receber essa informação através do portal da rede SIM, gerenciado pela Junta Comercial do Maranhão, que vai emitir a documentação que lhe dá vida empresarial.

O Imparcial – Isso quebra a estrutura da burocracia para quem quer empreender em São Luís?
José Cursino – Diminui bastante, porque o empreendedor passa a encontrar em um único lugar e com o uso da tecnologia da informação, todas as autorizações e licenças que precisar. Só na área de Fazenda são três: Federal, Estadual e Municipal. Ele vai encontrar tudo lá. Se for alimento, algo que tenha a ver com meio ambiente, também terá a licença ambiental ou a licença da vigilância sanitária. Isso do ponto de vista da legalização. Além disso, os bancos oficiais, Banco do Brasil, Caixa e Banco do Nordeste, num sistema de rodízio estarão lá uma ou duas vezes por semana para prestar informações a esses empreendedores.

O Imparcial – Há uma demanda crescente? Como o empreendedor está se colocando nesse espaço?
José Cursino – A sala está no bairro do Anjo da Guarda, na Casa Brasil, junto com o Sine estadual e nossa Secretaria de Assistência Social, que tem uma ação de inclusão produtiva. Essa área é de grande densidade populacional, empresarial e nós também vemos nisso um círculo virtuoso. Lá tem empresas, nós estamos lá. Nós estamos lá, estimulamos via palestras, capacitação, via feira de negócios, como vai acontecer agora no dia 7 a Feira da Mulher Empreendedora. Então se torna um círculo virtuoso, um serviço voltado ao apoio ao negócio, estimula aqueles que potencialmente gostariam de existir.

O Imparcial – Por que o Anjo da Guarda?
José Cursino – Porque, primeiro, nós tínhamos essa facilidade de infraestrutura. A Casa Brasil já funciona como espaço disponível com serviço do Sine, e o serviço também da assistência social, mas, sobretudo a sua grande população. Aquilo é uma cidade, é uma região extremamente dinâmica, e tem um ambiente cultural forte, em torno do qual, muitos negócios se fazem. As organizações voltadas para o Carnaval, clubes de mães, Associação Comunitária Itaqui-Bacanga, um trabalho muito antigo lá; a Paixão de Cristo do grupo Grita, o Porto, a Vale e a própria UFMA. Aquilo é um grande espaço geográfico, uma região de fato que precisa ter estimulado seu desenvolvimento econômico.

O Imparcial – Esse projeto que está sendo piloto no Anjo da Guarda pode ser expandido para outras áreas igualmente potenciais de São Luís?
José Cursino – Já está no nosso planejamento para os anos de 2018, 2019 e 2020. Nós deveremos estar provavelmente em outros quatro grandes polos da cidade. São Luís não é uma única cidade. Nós devemos ir pra Cidade Operária, para essa área do Coroadinho, para a área do São Cristóvão. O que não faltam são espaços da cidade para a gente levar esse serviço.

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