6 lugares em São Luís que despertam o boêmio dentro de você
Se você já se acomodou numa rotina estressante, pare, respire e embarque neste roteiro que O Imparcial preparou para o boêmio que há em todos nós
Quem nasceu e se criou na boemia sabe: não existe estado de espírito mais reconfortante que aquele alcançado numa mesa de bar, ouvindo um bom som e compartilhando histórias entre compadres e comadres. Aqui, em São Luís, a tradição boêmia criou raízes no coração da cidade, entre becos e bares sobretudo do Centro.
Se você não sabe do que estamos falando e está acostumado a uma rotina estressante, pare, respire, e embarque neste roteiro que O Imparcial preparou especialmente para o boêmio que existe dentro de você!
Largo do Caroçudo
A boemia pulsa ali, nas ruas da Madre Deus. Conhecido pelos ciclos junino e carnavalesco, o bairro é endereço de diversos grupos culturais, do Bumba-meu-boi ao samba. O Largo do Caroçudo corta a Divina Mãe e é ponto de encontro daqueles que só querem tomar uma cervejinha, comer tira-gosto e papear, com fundo musical regado a samba e pagode (às vezes, seresta). Ao longo e no entorno do lago são diversos bares: Buda, Leia, Verdão e Ponto de Fuga dão um aperitivo.
Bar do Batista
Aos amantes das boas cachaças e aguardentes, o Bar do Batista é o melhor lugar para ir. Não tem frescura nem pompa. Situado na Travessa da Lapa, no Desterro, a casa oferece uma variedade com mais de 100 sabores, entre cupuaçu, caju, gengibre, goiaba, e até onde a mente imaginar. No local, logo de cara a placa: “é proibido cuspir no chão e tirar foto” (esta, tiramos do onipresente Google Maps). Vale a visita e a prosa com Batista, dono do bar, e os boêmios que lá habitam.
Feira da Praia Grande
O coração do Centro Histórico fica na Feira da Praia Grande, também conhecida como Mercado das Tulhas. Quem se embrenha pelos corredores não tem mais vontade de sair. As opções são inúmeras: os bares e restaurantes que servem PF (prato feito), mercearias, lojinhas de artesanato e, enfim, os bares. Mais à tarde – horário da boemia -, é comum ver um amontoado de gente nas bancadas dos botecos bebendo e papeando, que o digam Corinthiano e Irmão, duas das figuras mais caricatas da Feira que vendem água que passarinho não bebe. Às tardes de sábado é o samba que toma conta do mercado, regado a cerveja gelada e mocotó.
Bar do Léo
O cantor e compositor Bruno Batista já disse: Léo é um bar que cura. Justo. É outro mundo, um verdadeiro museu da música brasileira e maranhense e de objetos antigos: telefones, máquinas de datilografia, vitrolas… A comida também é de qualidade. Para fazer esta viagem no tempo, basta ir à Feira do Vinhais, na Rua Tarquínio Lopes, e perguntar por Léo.
Fonte do Ribeirão
Morada da cabeça da Serpente lendária que quando encontrar a cauda vai afundar São Luís, a Fonte do Ribeirão é um lugar cheio de mistérios e encantarias. As carrancas e a água que corre na fonte são cenário do já tradicional Samba na Fonte, que ocorre todas as quintas-feiras a partir das 19h. Clássicos da música maranhense de Patativa, Fuzileiros da Fuzarca, são relembrados em reverência a São Jorge, o santo padroeiro da rapaziada.
Chico Discos
Bar que é bom é mais reconhecido pelo nome do dono, que pelo número da casa. Vira ponto de referência. Assim ocorre com Francisco de Assis, o Chico (que já tem o “Discos” quase como sobrenome). Começou colocando um sebo de livros, discos e gibis na Rua dos Afogados, mas, em 2011, resolveu montar um bar que oferece as melhores cachaças, aguardentes e cervejas. Na travessa da Afogados com a Rua São João, Chico abre as portas de terça à sexta-feira, a partir das 19h30.