Aldeia Sesc

Memórias de quintal no show de Dênia Correia

A atriz estreia como cantora no XII Aldeia Sesc Guajajaras das Artes com um disco que ambienta o local de suas composições, inspiradas em um tamarineiro

Reprodução

Sambas, bumba meu boi, reggae, baião, baladas e boleros são alguns gêneros musicais que dão a identidade do show Pé de Tamarino, da cantora Dênia Correia, que faz sua estreia na cena cultural da Ilha. O evento será realizado hoje, dia 7, às 18h, no Teatro da Cidade, e compõe a programação da XII Aldeia Sesc Guajajara de Artes. O show marca também o lançamento de disco homônimo com 12 faixas e que reúne parte da criação musical do ator, dramaturgo e compositor Lauande Aires.

Dênia Correia, que é atriz, lança-se como cantora, após ter interpretado a protagonista Rosário no espetáculo Atenas: mutucas, boi e Body, realizado pela Santa Ignorância Cia de Artes e Petit Mort Teatro. Segundo Dênia Correia, foram quase três anos maturando a ideia do álbum Pé de Tamarino, que também é uma obra-homenagem a um antigo tamarineiro localizado em sua residência, sede anexa das companhias Santa Ignorância e Pisa Firme – Artes e Inversões, local que transformou-se em uma espécie de abrigo de muitas cantorias, encontros, projetos e espetáculos.

Em entrevista a O Imparcial, a ideia era transpor para o disco as memórias dos quintais, encontros, sabores, saberes e afetos, nos quais as melodias e letras reiteram a inspiração na imponência da árvore e na acidez de seu fruto, sem perder a doçura residente no azedume. “Nosso tamarineiro foi testemunha de muitos encontros, reuniões, trocas de informações e conversas. Ele acabou inspirando estas músicas de quintal, feitas por Lauande Aires. O que queremos é levar para o público canções que envolvam as pessoas por meio de uma linguagem popular com o contemporâneo, proporcionando uma poesia musical e lembranças de amor de uma forma bem simples”, explicou Dênia Correia.

Segundo a cantora, o conceito estético de Pé de tamarino, concentra-se na tríade diversidade/simplicidade/sonoridade, capaz de reunir grandes nomes de nossa música numa obra que une elementos tradicionais a arranjos contemporâneos, cuidadosamente elaborados por um grupo de convidados do maior gabarito formado por um violonista e arranjador (Edilson Gusmão), sanfoneiro e tecladista (Rui Mário), percussionista (Marquinhos Carcará), e vocais de Cris Campos, Fernanda Preta (Grupo Afrôs) e Nuno Lilah Lisboa (Petit Mort/Tramando Teatro).

Destaca-se, também, a participação da Cia. do Tijolo, premiado coletivo cênico-musical paulistano que empresta suas vozes e corações à música Encruzilhados. A produção foi iniciada em São Luís no ano de 2015, e as etapas de ensaios, gravações, mixagem e masterização foram realizadas entre outubro de 2016 e julho de 2017, no Estúdio Base SLZ.

 

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