Vamos pedalar!

No Dia Mundial Sem Carro, bicicletas ganham espaço

No dia 22 de Setembro é celebrado o Dia Mundial Sem Carro e os ciclistas contam como é a experiência de usar um transporte alternativo

Foto: Reprodução

Mesmo sendo prático e cômodo, o automóvel particular tem alto custo. Impostos, combustível, seguro, estacionamento, manutenção são exemplos que entram na conta. Fora que o uso excessivo colabora para uma vida de sedentarismo, além de favorecer a poluição. Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 3 milhões de mortes podem ter como causa a exposição a gases emitidos por carros e motos. Pensando nisso, 22 de setembro se tornou o Dia Mundial sem Carro.

A data, criada na França em 1997, tem como fundamento propor que as pessoas, pelo menos nesse dia, utilizem formas alternativas de mobilidade e descubram que é possível se locomover pela cidade sem usar automóvel.

Ao contrário do carro, a bicicleta é um meio econômico, limpo, saudável, prático, integrativo, silencioso e rápido para pequenos deslocamentos. No entanto, ainda enfrenta desafios para se consolidar como alternativa viável de transporte nos centros urbanos do Brasil. Em São Luís, o contingente de adeptos da bicicleta vem aumentando consideravelmente e eles contam como essa adoção alterou sua rotina:

“A bike surgiu na minha vida como lazer, só que à medida que foi crescendo minha relação com a bicicleta, ela foi ocupando outros espaços. Existia uma necessidade de independência, liberdade, de ir quando quiser pelas minhas próprias pernas. Comecei a investir na minha própria saúde, comecei a economizar dinheiro, comecei a conhecer São Luís de um jeito mais próximo”, fala Victor Mendes.

Porém a realidade para quem opta por esse tipo de transporte, às vezes não é tão agradável. “Ciclistas e não ciclistas dizem que quem usa bicicleta é muito corajoso, é uma prática muito perigosa. As ruas são mal preparadas para receber os automóveis, para o usuário de bicicleta é bem pior. Não existem ciclovias e nós temos que dividir o espaço com os motoristas. É um desafio acima de tudo”, afirma Victor.

Mesmo nos lugares onde existem espaços próprios para ciclistas, existem outros problemas. “Falta de iluminação também conta. Eu já sofri um acidente na ciclovia da Via Expressa porque não havia iluminação adequada e tinha um poste no meio da ciclovia”, contou Larissa Micenas.

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