Setembro verde

Campanha no Hospital Carlos Macieira incentiva doação de órgãos

Setembro é o mês dedicado a campanha nacional de incentivo a doação de órgãos

Reprodução

No Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), ações educativas fazem parte do dia a dia da unidade. Com o Dia D de Sensibilização ao Setembro Verde, na última quarta-feira (13), a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do HCM reuniu profissionais de várias áreas para o circuito de palestras.

A palestra ‘Como lidar com a morte enquanto profissional de saúde’ foi ministrada pelo psicólogo da Central de Transplantes do Maranhão, Eudes Oliveira de Alencar e ‘Banco de Olhos: Reflexo das Notificações’ foi conduzida pela enfermeira Loutegards Carvalho Pereira, do Banco de Olhos do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA). Também houve apresentação do Coro Terapêutico da Fundação Antônio Dino, com a regência do maestro Vilcimar Garcez.

A diretora Administrativa do HCM, Ana Carolina Silva disse que o hospital realiza ações constantes de orientação e ressaltou a importância da doação para salvar vidas. “Falar de doação é multiplicar amor. Na segunda, tivemos a instalação da Central Estadual de Captação, Notificação e Doação de Órgãos aqui no HCM e o início da montagem da Árvore da Esperança, e agora o Dia D de Sensibilização, ações em que vemos o envolvimento crescente dos colaboradores e o interesse em fortalecer essa causa tão importante”.

A nova sede da Central Estadual de Captação e Doação de Órgãos foi entregue na segunda-feira (11) pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da saúde (SES). A central, que antes funcionava no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), agora está localizada no Hospital Dr. Carlos Macieira. Com a reestruturação, a central passa a ser de responsabilidade do poder público estadual.

Setembro Verde 

Segundo a enfermeira Luiza Nóvoa, da CIHDOTT do HCM, o balanço das ações do Setembro Verde foi positivo. “Os colaboradores, inclusive da área administrativa, conhecem o trabalho desenvolvido na área de doação no hospital e apoiam o processo. A equipe se sente envolvida na causa, propagando a ideia com facilidade. E com a campanha, multiplicamos o número de pessoas que querem ser doadoras, além de termos ganhado multiplicadores da informação”, contou.

Certificado Amigos da Doação

O Dia D também contou com momento de agradecimento. Os profissionais da assistência que contribuíram, ao longo de 2017, na notificação de possíveis casos de doação receberam o Certificado Amigo da Doação como forma de reconhecimento.

A técnica em enfermagem Daysiane Lima recebeu o certificado Amigos da Doação. “Fico lisonjeada de ter sido lembrada e de fazer parte dessa corrente do bem. É preciso sensibilizar e fazer as pessoas saberem mais sobre a doação de órgãos, que é doar vida também”.

Já o fisioterapeuta Henrique Lott ressaltou que ver o reconhecimento da equipe de fisioterapia como notificadora foi uma experiência engrandecedora. “Esse reconhecimento só fortalece a causa e incentiva a equipe na busca para notificar, sempre que possível, para termos uma chance maior de ajudar alguém. E é uma felicidade trabalhar pelo próximo”.

Árvore da Esperança

Durante a última semana, em uma das entradas do Carlos Macieira, a equipe do hospital ‘plantou’ a Árvore da Esperança. Nela, colaboradores e visitantes sinalizaram o interesse em serem doadores com a inclusão do nome em uma das folhas da árvore.

“A ação é simbólica e chama atenção para a causa. As pessoas passam a entender melhor como funciona a doação e que ela tem o poder real de salvar vidas”, disse Luiza Nóvoa, que destacou também o apoio de estudantes de enfermagem como multiplicadores da ação.

Para ser doador

Para ser doador no Brasil só é necessário avisar à família. Quando a pessoa não avisa, a família costuma ficar em dúvida e a doação de órgãos e tecidos só acontece após a autorização familiar.

No caso do doador vivo, qualquer pessoa saudável que concorde com a doação de rim ou medula óssea e, ocasionalmente, com o transplante de parte do fígado ou do pulmão para um de seus familiares é uma potencial doadora. Para doadores não parentes, há necessidade de autorização judicial.

 

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