Aumento

Tomate e manteiga elevam custo da cesta básica em São Luís

Produtos foram principais responsáveis pelo aumento no preço pelo 2º mês seguido. Apesar disso, os ludovicenses pagam o 9º menor valor entre as capitais

Tomate foi um dos produtos que mais encareceram em São Luís

Tomate foi um dos produtos que mais encareceram em São Luís

O custo da cesta básica da capital maranhense iniciou o segundo semestre de 2017 com alta de 0,57% em relação ao mês anterior. No mês de julho, os ludovicenses pagaram R$ 367,59 pelo conjunto de alimentos essenciais. São Luís apresentou o nono menor valor entre os 27 calculados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mês de junho, São Luís teve a quinta cesta básica mais barata no país. O custo da cesta de alimentos aumentou em junho e julho após uma leve redução em maio. A variação nos sete meses foi de 3,24%.

Em julho de 2017, o custo da cesta em São Luís comprometeu 42,64% do salário mínimo líquido do trabalhador. Em junho, o percentual exigido foi de 42,40%. Já em julho de 2016, o comprometimento foi de 47,51% do salário mínimo.

O salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas, em julho de 2017, deveria equivaler a R$ 3.810,36, ou 4,07 vezes o mínimo de R$ 937,00. O cálculo feito pelo Dieese leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Tomate e manteiga influenciaram na alta

Em São Luís, entre junho e julho, somente o tomate (14,56%) e a manteiga (5,17%) tiveram altas nos preços que mais que compensaram a redução dos demais produtos: feijão carioquinha (-7,91%), farinha de mandioca (-5,16%), leite integral (-3,28%), açúcar refinado (-2,29%), arroz agulhinha (-2,18%), carne bovina de primeira (-1,93%), café em pó (-1,44%), banana (-0,95%) e óleo de soja (-0,81%); já o pão francês não apresentou variação. Em 12 meses, sete produtos tiveram taxa acumulada negativa: feijão carioquinha (-50,39%), leite integral (-20,98%), açúcar refinado (-8,84%), óleo de soja (-3,42%), banana (- 2,76%), carne bovina de primeira (-2,73%) e arroz agulhinha (-1,32%). Outros cinco produtos acumularam alta: manteiga (25,61%), tomate (20,60%), farinha de mandioca (15,29%), café em pó (10,77%) e pão francês (5,82%).

Cesta básica em São Luís

Nos últimos sete meses, São Luís vem se mantendo abaixo da média nacional em relação ao valor da cesta básica. No entanto, o custo da cesta de alimentos subiu 3,24% no acumulado do ano, uma variação de R$ 353,97 em janeiro para R$ 367,59 em julho. A variação dos 12 meses foi de -4,43%. Mas, ainda assim, é menor que em muitas capitais. Os ludovicenses, ao longo do ano, tiveram acesso a itens mais em conta que em outras capitais, variando entre 3ª e 9ª posições no país. A posição mais elevada foi no mês de julho. A menor foi nos meses de abril e maio quando a capital maranhense apresentou o terceiro menor custo da cesta básica.

O custo da cesta básica no mês de julho teve comportamento distinto nas capitais do país. Os preços caíram em 14 localidades e aumentaram em 13, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese. As quedas mais expressivas foram registradas em Recife (-3,26%), Boa Vista (-3,06%), João Pessoa (-2,26%) e Fortaleza (-1,91%). Já as maiores elevações foram observadas em Belo Horizonte (2,35%), Porto Alegre (2,23%), Salvador (2,02%) e Palmas (1,81%).

Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 453,56), seguida por São Paulo (R$ 445,83), Florianópolis (R$ 439,87) e Rio de Janeiro (R$ 425,62). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 332,06) e Salvador (R$ 357,28).

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