Subiu!

Inflação fechou mês de julho em alta, segundo IPC

Seis das oito classes de despesa componentes do Índice de Preços ao Consumidor apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Habitação, que saiu de uma deflação de 0,96% para uma alta de 1,36%

Dentre todas as regiões de pesquisa do IBGE, 16 ao todo, a taxa de inflação medida através do IPCA, em São Luís, foi a mais elevada. (Foto: Reprodução)

A inflação – medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que se refere às famílias de menor renda (1 a 2,5 salários) – fechou julho com alta de 0,31%, taxa 0,76 ponto percentual acima da apurada em junho, quando houve variação de -0,45%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 1,84% no ano e 2,4% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (4), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e indicam que a inflação para as famílias de menor renda está em menor patamar do que a que mede a variação dos preços das famílias de maior renda.

Segundo a FGV, em julho, o IPC-BR (que apura a inflação para a totalidade das famílias brasileiras) registrou variação de 0,38%, resultado 0,07 ponto percentual acima do IPC-C1 do mesmo mês. Já a taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 3,45%, resultado 1,05 ponto percentual superior aos 2,4% do IPC-C1.
Taxas sobem

Ainda segundo a pesquisa, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Habitação, que saiu de uma deflação de 0,96% para uma alta de 1,36%; Alimentação (de -0,78% para -0,36%) e Transportes (de -0,39% para 0,06%). Em contrapartida, os grupos Vestuário (0,93% para -0,01%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,14%) apresentaram decréscimo nas taxas de variação. Nestas classes de despesa, destacam-se itens como roupas (0,96% para -0,11%) e artigos de higiene e cuidados pessoais (0,65% para 0,01%), respectivamente.

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