Sua saúde

Conheça alguns motivos para não se automedicar

Mesmo que a maioria da população tenha ciência de que há riscos que se escondem por trás dessa mania quase enraizada na cultura do brasileiro

A automedicação sempre será uma saída perigosa

Imagine a seguinte situação: você chega do trabalho depois de um cansativo dia de trabalho e aquela dor de cabeça lhe atinge em cheio. Qual a primeira ideia que vem à mente? sem dúvidas tomar um banho, relaxar e tomar um comprimido. Mesmo que a maioria da população tenha ciência de que há riscos que se escondem por trás dessa mania quase enraizada na cultura do brasileiro, é difícil encontrar alguém que não tenha o hábito da automedicação.

Um dos maiores problemas que acabam dificultando a extinção da automedicação é o fato de que se saiba da existência de riscos à saúde, mas não se conheça  a quais perigos uma pessoa se expõe quando cultiva a cultiva frequentemente.

Motivos para dizer “não” à automedicação 

 

Pessoas que fazem uso contínuo de medicamentos sem prescrição médica, principalmente de analgésicos, podem estar mascarando doenças graves e retardando o diagnóstico preciso.

A dor de cabeça frequente, por exemplo, pode indicar problemas de hipertensão, aneurisma, meningite ou até mesmo um tumor. Infelizmente, esse sintoma costuma ser negligenciado, o que pode levar ao agravamento dessas doenças.

Quanto mais precocemente uma doença for diagnosticada, maiores são as chances de realizar um tratamento de sucesso. Por isso, aprenda a ouvir as mensagens que o seu corpo envia e não ignore sintomas importantes por meio da automedicação.

Efeitos colaterais 

Todo medicamento tem efeitos colaterais e isso é um dos grandes perigos de praticar a automedicar. Sintomas sérios, como aumento da pressão arterial e taquicardia pode decorrer da decisão de tomar um medicamento sem prescrição médica.

Mulheres grávidas devem tomar ainda mais cuidado com o uso de medicamentos, pois o consumo de algumas substâncias pode prejudicar o bebê, causando má-formação fetal e até mesmo aborto. Os medicamentos também podem afetar o leite materno, aumentando o risco do bebê contrair doenças

Alguns antibióticos podem tornar bactérias mais resistentes

Os antibióticos são medicamentos que têm a função de impedir a multiplicação de bactérias no organismo, porém, o uso indiscriminado desses remédios favorece o surgimento de micro-organismos mais resistentes às drogas.

No organismo, os antibióticos atacam não apenas as bactérias que estão causando a doença, mas também a flora bacteriana, que tem a função de proteger o corpo. Ao usar antibióticos sem necessidade, perdemos a defesa do organismo e os remédios deixam de fazer efeito.

Dose errada

Com o objetivo de conquistar o alívio imediato para as dores ou da febre, muitas pessoas extrapolam nas doses de medicamentos, o que representa um grande perigo para o organismo. A superdosagem de medicamentos pode causar efeitos colaterais graves, como problemas gástricos, doenças renais, hipertensão, taquicardia e danos no fígado. Dependendo do princípio ativo do medicamento, ela pode levar à morte. Portanto, respeite a quantidade exata que foi indicada pelo seu médico.

A combinação de vários medicamentos

A mistura de diferentes tipos de medicamentos pode causar uma reação chamada interação medicamentosa. Quando isso ocorre, os efeitos dos remédios podem ser potencializados ou diminuídos, causando efeitos colaterais ou até mesmo anulando a ação de um medicamento.

Os princípios ativos de um antibiótico, por exemplo, podem comprometer o efeito da pílula anticoncepcional. Todas essas informações podem ser consideradas e informadas pelo médico e pelo farmacêutico. Portanto, é muito importante informar quais são os remédios que você já utiliza para esses profissionais, além de evitar a automedicação.

Cada pessoa reage de uma forma

É muito comum que pessoas recomendem remédios que já utilizaram para os seus parentes e amigos, mas é de extrema importância compreender que os nossos organismos não são iguais, portanto, reagimos de diferentes formas aos medicamentos.

Quando um médico receita um remédio a um paciente, ele considera diversos fatores subjetivos, como sintomas apresentados, características físicas e hábitos de vida. O que pode fazer muito bem para uma pessoa, pode ser extremamente prejudicial para outra.

Alguns medicamentos podem causar dependência

Alguns medicamentos, como analgésicos, antidepressivos e ansiolíticos podem causar dependência química. Por isso, o uso desse tipo de remédio deve ser prescrito e acompanhado regularmente por um médico.

Além disso, o organismo pode se acostumar com as substâncias contidas no medicamento, fazendo com que sejam necessárias doses cada vez maiores para que os mesmo resultados anteriores sejam atingidos. Na área médica, esse tipo de reação é chamado de “efeito rebote”.

Neste caso, o risco de complicações por superdosagem é grande e pode ser necessário realizar a retirada da medicação de maneira gradual, para que o organismo não sinta os efeitos da abstinência.

A automedicação sempre será perigosa

Até mesmo medicamentos considerados simples e inofensivos podem causar efeitos colaterais e representar um grande perigo para a saúde. Portanto, não existe qualquer tipo de forma segura para a automedicação.

As pessoas têm uma ideia errada sobre o uso de remédios: pensam que, se a compra do medicamento pode ser realizada sem a necessidade de um receituário médico, o seu consumo está liberado. Mas isso não é verdade.

 

A consulta a um médico sempre será a melhor saída mesmo quando os problemas de saúde parecerem inofensivos.

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