OPINIÃO

Leia coluna ‘Aparte’, por Felipe Klamt

O lançamento da pré-candidatura do ministro Sarney Filho (PV) ao Senado deu mais buchicho nos blogs do que no evento ocorrido na sexta-feira, em São Luís

Charge: Nuna Neto

Cada uma – O lançamento da pré-candidatura do ministro Sarney Filho (PV) ao Senado deu mais buchicho nos blogs do que no evento ocorrido na sexta-feira, em São Luís, com a presença de amigos do Zequinha. O pai Sarney não veio, mandou vídeo dizendo que apoia o filho caçula, a irmã foi para dar um oi e tchau, teve deputados e alguns prefeitos. O senador João Alberto (PMDB) bateu foto e deu entrevista como pré-candidato a senador e sumiu sem deixar uma pegada, muito menos uma palavra de conforto ao anfitrião. Verdade que o filho do homem chegou para tumultuar o processo do grupo.

Emparelhou – Milimetricamente cada grupo político dominante no Maranhão tem, simbolicamente, três pré-candidatos ao Senado. No lado de Dino, apresentaram-se Weverton Rocha (PDT), Zé Reinaldo (PSB) e Waldir Maranhão (PP) disputando a mão amiga do governador. Na outra banda, afirmam ser o candidatos prioritários do Sarney o Edison Lobão (PMDB), João Alberto (PMDB) e Sarney Filho (PV). Como todos querem as duas vagas de senador em 2018, fica evidente nos gestos que este papo de “lealdade, aliado pelo projeto e caminharmos juntos” não vai acontecer. É paulada pura internamente, imagina no externo durante a longa espera do início do pleito eleitoral.

Na estrada – Enquanto muitos pré-candidatos à Câmara Alta ficam sonhando com “sim eu te apoio” do Flávio Dino (PCdoB) e José Sarney (PMDB), o pedetista Weverton Rocha continua cantando a letra da música “nesta longa estrada da vida. Vou correndo não posso parar. Na esperança de ser campeão. Alcançando o primeiro lugar”. Sempre coordenado pelo habilidoso Rubens Pereira, um viciado em eleger candidatos. No bom sentido.

Idade – O tempo sempre foi generoso para amadurecer as pessoas, incluindo a categoria dos políticos. A pegada fotográfica do jornalista Gilberto Leda, no encontro, com direito a beijo, entre Roseana Sarney (PMDB) e Zé Reinaldo (PSB), foi o principal fato político da semana passada. Rapidamente, os dois ex-desafetos explicaram que nada será como antes e que, com a coincidência de estarem no mesmo restaurante, nada melhor do que a civilidade. Mesmo momentânea.

BR-135 – Parece que somente no Maranhão fica impossível do Dnit utilizar de modernas técnicas para continuar a obra na chamada “estrada da morte”. A bancada maranhense cobrou do Ministério dos Transportes a definição da data de reinício, confirmado pelo governo Temer para o dia 15 do mês de maio. Novamente a chuva atrapalhou. Curioso que não chove todos os dias. Será que nenhum procedimento poderia ser executado?

Eneva – Repercutiu no segmento empresarial e político a entrevista do diretor de Relações Institucionais da Eneva, Henrique Rzezinski, publicada ontem, na página de Negócios do jornal O Imparcial. A transparência dos dados informados demonstram o comportamento da empresa na exploração de gás natural para transformação em energia nas térmicas construídas ao lado das linhas de transmissão da Eletronorte. Foram pagos R$ 230 milhões em royalties aos proprietários de terras, aos municípios e ao estado, com geração de quase mil empregos diretos. Para 2017, o investimento está na ordem de R$ 340 milhões.

Elegantes – Sempre reservado, o procurador-geral, Luis Gonzaga Coelho, em parceria com o experiente corregedor-geral, Eduardo Nicolau, estabeleceram um estilo diferenciado nos procedimentos do Ministério Público Estadual. Centrados na solução das demandas, orientam os membros do órgão a deixarem de lado as polêmicas aparições públicas com denúncias que fazem as manchetes na imprensa e nas redes sociais. Basta informar e trabalhar nos processos.

Uber – Ganha corpo na sociedade a necessidade de legalização do Uber depois da esquisita proibição pela Câmara de Vereadores de São Luís. A Assembleia Legislativa do Maranhão promete encontrar uma solução. A promotora do Consumidor, Lítia Cavalcanti, começa a discutir o assunto, enquanto crescem os atritos entre os taxistas, carros de lotação e a Uber. A Prefeitura de São Luís cobra uma solução legal, enquanto fica com freio de mão puxado sem poder resolver o problema neste segmento de transporte.

VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias