Presa quadrilha responsável por expulsar moradores de suas casas
Equipes da polícia Civil e Militar realizaram, nesta quarta-feira, uma operação para dar cumprimento a oito mandados de prisão
Equipes da polícia Civil e Militar realizaram, nesta quarta-feira, uma operação para dar cumprimento a oito mandados de prisão, na Vila Embratel, onde foi desarticulada uma quadrilha responsável de amedrontar e ameaçar moradores que não pactuassem com seus interesses de tráfico de drogas.
Entre os mandados, estava o de prisão temporária do vigilante Micheal Amorim Azevedo, que prestava serviços na 16ª Delegacia Distrital (Vila Embratel). Ele seria suspeito de repassar informações da Polícia para a quadrilha.
Os outros setes presos foram:
– Marcelo Ramos Pinheiro – “Curirim”
– Edson Luís Sá da Cunha – “De Menor”
– Lucas Alberto Domingues Salgado – “Diabão”
– Mauro Henrique Gaspar Santos – “Baicú”
– Naylson Campos de Melo
– Ferdinan Jesus Garcez Almeida
– Jorge Luís Silva Sousa
Vítima foi morta por denunciar violência
Segundo o titular da Seccional Sul, delegado Paulo Arthur Franco, um dos moradores foi assassinado pelos criminosos no inicio desse mês. O crime aconteceu logo após a vítima fazer uma denúncia contra os criminosos e sair de sua residência na Vila Embratel. A vítima Wagner Campelo Moraes saiu de sua casa após as ameaças dos criminosos e foi morar no bairro Goiabal, ainda no mês de março. Wagner prestou depoimento contra a gangue e dias depois foi assassinado dentro da sua residência, com cinco disparos de arma de fogo.
Conforme o delegado Paulo Arthur, a polícia está investigando a possibilidade das informações estarem sendo passadas aos criminosos pelo vigilante Michel Amorim e que este estaria assim procedendo mediante ameaças.
O delegado afirma que esse é o segundo ato que os criminosos praticam contra os moradores do bairro. Segundo ele, desde o mês passado, quando se deu inicio as ameaças, mais de oito famílias estão prejudicadas. “Vale lembrar que outras famílias já tinham abandonado suas casas no mês passado, uma semana depois alguns retornaram e voltaram a viver esses dias de conflitos juntamente com outras vítimas”, revelou o delegado.