'AMIZADE DESFEITA'

Filme apresenta terror com inovação

Bilheteria do longa atingiu U$ 59 milhões pelo mundo

filme de terror amizade desfeita
Assim que Amizade desfeita estreou no ano passado nos Estados Unidos, o filme se tornou uma espécie de sensação. O motivo é que o longa dirigido por Levan Gabriadze pode ser considerado pioneiro ao trazer a história para a tela do computador, com uma mistura de amadorismo e proximidade da realidade do espectador, como aconteceu com a A bruxa de Blair (1999) e Atividade paranormal (2007).
A história gira em torno de Laura Barns (Heather Sossaman), jovem que, após ser gravada em uma festa pelos amigos em um vídeo que se tornou viral na internet, se mata por conta do cyberbullying.
Amizade desfeita começa exatamente um ano depois de a jovem cometer suicídio. A protagonista Blaire Lily (Shelley Hennig) está em seu computador assistindo ao vídeo da morte de Laura ao mesmo tempo em que fala com o namorado Mitch (Moses Storm) pelo Skype. No entanto, eles são surpreendidos por uma mensagem enviada pelo perfil de Laura no Facebook.
A partir daí, eles começam uma saga para saber quem poderia estar “brincando” com o perfil da jovem. Assim, o grupo de amigos, formado pelo casal Blaire e Mitch, mais Adam (Will Peltz), Jess (Renee Olstead), Val (Courtney Halverson) e Ken (Jacob Wysocki) tenta entender o que está acontecendo, enquanto conversa pela internet e é ameaçado por uma sétima pessoa, identificada pelo nick billie227, que promete matar cada um deles, caso deixem o chat.
O filme se passa do início ao fim pela tela do computador de Blaire. Para chegar ao Brasil, todas as imagens foram traduzidas para o português mostrando o cuidado do estúdio e, talvez o motivo da demora para a fita chegar ao país. Além desse trunfo, Amizade desfeita ganha pontos ao misturar terror psicológico, com referências ao universo do público mais jovem.
Apesar de cair em clichês, como a suposta mocinha ter mais mistérios do que todos os outros personagens e a ideia “genial” dos personagens de olhar algo num momento de terror, o longa cumpre o papel de salvar a péssima safra dos filmes de terror, mostrando que há, sim, esperanças para o gênero. Uma sequência, inclusive, já está prevista para estrear em 2016 nos Estados Unidos.
Boa arrecadação
Destaque nas críticas internacionais, o filme se deu bem nas bilheterias. Até julho de 2015, o longa arrecadou US$ 59 milhões com exibições pelo mundo, contra um orçamento de US$ 1 milhão utilizado para fazer o filme.
Assista o trailer:
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