Duelo

É isso aí ! !

  Amigos, a festa acabou. Terminou o Campeonato Maranhense 2015. O título “está em boas mãos!”. Desta vez, o troféu ficou com o interior. Deu Imperatriz, um time que no começo da competição não estava bem cotado. Vitória na final, diante daquele que antes mesmo da disputa começar já era considerado favorito, no caso, o […]

 
Amigos, a festa acabou. Terminou o Campeonato Maranhense 2015. O título “está em boas mãos!”. Desta vez, o troféu ficou com o interior. Deu Imperatriz, um time que no começo da competição não estava bem cotado. Vitória na final, diante daquele que antes mesmo da disputa começar já era considerado favorito, no caso, o Sampaio Corrêa. Sem dúvida, tivemos um campeonato dos mais equilibrados.
O São José, com uma equipe caseira, surprendeu e se classificou para as semifinais; o Santa Quitéria, que manteve uma invencibilidade durante vários jogos, ficou fora da fase ‘mata-mata’ com apenas uma derrota; o Araioses, que começou muito mal, brigou até à última rodada da primeira fase e quase chegou ao G4; o Cavalo de Aço, jogando fora, conseguiu, “ao apagar das luzes”, o passaporte para a etapa mais importante do Estadual, enquanto o Tricolor chegava apenas na quarta colocação. Para completar, no jogo decisivo, em Imperatriz, o time comandado por Oliveira Canindé por muito pouco não tomou uma goleada.
O campeonato realmente foi cheio de coisas que há algum tempo a gente não via. Até mesmo a coragem da Ceaf ao escalar um trio de arbitragem completo da região Sul do estado para trabalhar exatamente na casa do mandante, na região tocantina. Diga-se de passagem, um trabalho tranquilo, até porque a torcida do time da casa em momento algum pressionou o apitador e seus assistentes. Por estas e outras, não nos surpreendeu a derrota do Sampaio no jogo final. Em oportunidades anteriores, daqui mesmo, deste espaço já havíamos apontado os graves defeitos que a equipe tricolor vinha apresentando, sequencialmente, e que precisam ser corrigidos urgentemente.
Alertamos várias vezes para o desentrosamento do setor central de zaga e do grave defeito do goleiro Milton Raphael de espalmar a bola sempre para a frente do gol, da mesma forma como fazia o ídolo Rodrigo Ramos. Também dissemos que os alas do Tricolor são fracos e isso ocorre desde o ano passado na Série B do Brasileiro. Por ali, os adversários se deram bem e levaram muito pânico à retaguarda boliviana.
Falar da fraqueza do meio de campo, desde as saídas de Jonas, Willian Corrêa e Eloir, é “chover no molhado”. Está todo mundo vendo que esse setor nunca mais foi o mesmo, nem na contenção, muito menos na saída de bola. E na frente, fora de ritmo, encontra-se o goleador Robert, brigando sozinho e tendo suas chances de chegar ao gol cada vez mais reduzidas.
O baixinho Pimentinha é imprevisível. E sua produção caiu muito mais, porque quando ele recebe a bola na direita, jamais aparece um meia para acompanhá-lo e abrir a zaga contrária. Melhor para os seus marcadores. De uma equipe com estas características, esperar o quê?
Balançou até cair
As más atuações do Sampaio Corrêa vinham deixando um mal-estar muito grande na torcida, que em sua grande maioria criticava o técnico Oliveira Canindé de não escalar o time ideal, além de demorar a fazer as substituições necessárias.
Despreocupado
Após o jogo do último sábado, entrevistado sobre a visível queda de produção do time e os protestos dos torcedores, Canindé considerou que o cansaço do grupo, em função da sequência de disputas, foi o maior causador do fracasso. Mas disse que não estava preocupado com uma possível dispensa. “Faz parte da profissão de técnico de futebol. Só tenho que agradecer o apoio que a diretoria me deu até aqui” comentou.
Não resistiu
Em menos de 48 horas depois de ter dado as declarações de que estaria tranquilo, no entanto, Canindé sentiu o peso das críticas ainda mais contundentes ao seu trabalho. Por isso, achou melhor “entregar o boné”. O presidente Frota simplesmente aceitou, porque também é um dos que ficaram bastante chateados.
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