DESENVOLVIMENTO

Governo do Maranhão abre negociações e oportunidades de negócios com a China

Fórum foi realizado na manhã desta quinta-feira (3), virtualmente.

O fórum foi iniciado com fala do governador do Maranhão, Carlos Brandão, que destacou a cadeia produtiva do Estado. (Foto: Divulgação)

Fortalecimento do diálogo entre China e Brasil, principalmente com o Nordeste brasileiro.

Este foi o ponto central da reunião do “Fórum China – Nordeste Brasileiro: estudos sobre o Desenvolvimento Econômico e Social do Nordeste do Brasil”, realizada na manhã desta quinta-feira (3), virtualmente.

O fórum foi iniciado com fala do governador do Maranhão, Carlos Brandão, que destacou a cadeia produtiva do Estado e as propostas para geração de emprego e renda nas tratativas com o mercado nacional e internacional.

“O Maranhão está preparado para receber investimentos estrangeiros e estamos prontos para ofertar os melhores serviços e produtos aos investidores, centrando os nossos maiores esforços na qualificação de recursos humanos em áreas estratégicas do mercado, preparando o maranhense para o futuro. Esse é o nosso maior ativo: a população do nosso estado, um estado comprometido com programas de desenvolvimento socioeconômico, geradores de trabalho, emprego e renda, com foco prioritário na redução das desigualdades sociais e no combate à pobreza”, frisou o governador, ao pontuar o interesse do governo do Estado em consolidar ainda mais os laços que unem o Maranhão e a China.

Organizado conjuntamente pelo Consulado-Geral da República Popular da China em Recife, Universidade Central de Finanças e Economia (CUFE) – de Pequim, na China -, Instituto Confúcio e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a reunião foi conduzida pelo Prof. Li Tao, vice-reitor da CUFE. Além do Governo do Maranhão, contou com a presença dos governos de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.

Ao longo do fórum, temas como a “Promoção e Implementação da Experiência de Redução da Pobreza da China no Nordeste do Brasil” e o “Desenvolvimento da China e Cooperação China-Nordeste Brasileiro em 2022” foram apresentados pelos participantes.

Outro destaque do encontro foram as exposições de diversos estudos da relação China-Brasil, como: o investimento de empresas chinesas no Nordeste do Brasil; a diferença econômica regional entre o Nordeste e o Sudeste do Brasil; a capacitação do Instituto Confúcio no Nordeste do Brasil em relação à Comunicação Cultural; e as principais leis e políticas relacionadas ao investimento no Nordeste do Brasil.

“Discutir parcerias internacionais é fundamental para reforçarmos o desenvolvimento do Maranhão com novas ações e estratégias. Como bem pontua o governador Carlos Brandão, temos bastante interesse em ampliar esta parceria já estabelecida com a China e estamos abertos para que novas possibilidades possam incrementar as atividades econômicas, políticas e sociais em cada país”, afirmou o secretário de Indústria e Comércio do Maranhão (Seinc), Cassiano Pereira Junior.

Para o diretor de Recursos Humanos da CUFE, Prof. Dai Hongwei, o fórum é uma possibilidade ímpar para ambos os países e, claro, para o Maranhão.

“Com este encontro de hoje, acredito que poderemos trazer apoios e inovações tecnológicas para os dois lados, por meio de parcerias. Esses aspectos discutidos no fórum impactam no desenvolvimento de cada país”, pontuou.

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Além da Seinc, também participaram da reunião: Guo Yinghui, secretário-geral da Associação Brasileira de Empresas Chinesas; Gilberto Freyre Neto, secretário executivo de Relações Internacionais de Pernambuco; Marta Campêlo, secretária executiva da Indústria de Ceará; Diego Pessoa, subsecretário de programa do Consórcio Nordeste.

Outros: José Ricardo Luz Junior, Co-Chairman & CEO do LIDE China; Fábio Borges, curador dos BRICS na Coordenadoria de Estudos da Ásia da UFPE; Yan Yuqing, cônsul-geral da China em Recife; Wang Yaoqi, reitora da Universidade Central de Finanças e Economia.

Além dos professores/pesquisadores Profª Liu Yan, prof. Liu Liguang, Prof. Gao Boyang, prof. Dai Hongwei, pesquisador-adjunto Peng Xiantang e o prof. Dong Xinyi.

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