League of Legends

Abuso sexual: treinadores de Lol são afastados após denúncias

Treinadores com passagens por equipes como Flamengo Esports e paiN Gaming tiveram seus nomes ligados a abusos sexuais na terça-feira (05)

Gabriel Mit, a esquerda. Kake, a direita. Foto: reprodução.

O ex-treinador Gabriel Mit Souza, que treinou equipes como paiN Gaming e Flamengo, e também ex-caster do Campeonato Brasileiro de League of Legends, foi acusando nas redes sociais de abuso sexual.

Uma das vítimas, a tatuadora Daniela Li, relatou o abuso sofrido em sua conta no Twitter, o que incentivou outras mulheres a fazerem o mesmo. Após Daniela, a cosplayer Debora Fuzeti e a streamer Gabriela Sayshi, também relataram os seus casos.

A empresa Riot Games, responsável pelos campeonatos de League of Legends, onde Mit vinha trabalhando como caster, informou que ele não faz mais parte da equipe em 2021.

Confira:

“A empresa confirma, contudo, que Gabriel ‘MiT’ Souza não está entre os talentos contratados para a temporada 2021 do campeonato”. Riot Games.

Mit publicou uma “nota de esclarecimento” em seu Twitter, confira:

“Há anos atrás, não conseguia encontrar a maturidade de hoje para tratar de um assunto tão importante, com a coragem e a responsabilidade que deve ser tratado”, diz a mensagem. “Muito tempo decorreu para quem se sentiu ferida perceber que ali havia algo que não a fez bem. Estou devastado e envergonhado por não ter percebido que machuquei alguém tão profundamente, não compactuo com abuso qualquer que seja.”

“É muito difícil reparar um momento sem a conversa necessária e desvelamento dos sentimentos. Que isso não seja tabu para ninguém que está lendo esse desabafo.”

Outras denúncias também foram desencadeadas após a denúncia de Daniela Li. Essas denúncias envolveram outros casters como Gustavo Docil e Gustavo Melão, e também Kake, que atualmente era técnico da equipe Academy do Flamengo, e foi demitido na terça pelo cuble.

As denúncias contra Kake vieram após o jogador Marcos “Senshizada” Lacerda, que tinha 15 anos na época do assédio, relatar que o treinador pedia “nudes” (fotos dos atletas nus) com ameaças de removê-los dos projetos dos times.

– Eu treinava com o Kake e mais 4 jogadores, as vezes o Sony ia junto. O Kake pedia descaradamente por “nudes”, inclusive minha mãe escutou e ficou sabendo e quase me proibiu de jogar na época. Recusei e ele passou a cobrar minha “estádia” no time – escreveu Marcos.

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