Rita Lee tem velório marcado por emoção entre fãs e artistas
Haviam coroas de flores no velório da cantora, contrariando o pedido de Rita Lee.
No teto do Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo, eram projetadas imagens do céu do dia em que Rita Lee nasceu. No centro do espaço, o corpo da Rainha do Rock era velado por familiares, amigos e fãs. O velório ocorreu na quarta-feira (10), justamente no local frequentado pela artista desde a infância.
Sob uma chuva fraca do lado de fora, fãs organizados em longas filas, formadas desde às 5h da manhã — horário em que o corpo da artista chegou ao local — cantavam sucessos, como Lança perfume e Ovelha negra, enquanto aguardavam pela abertura da cerimônia ao público, que se estendeu das 10h às 17h.
Em conversa breve com a imprensa, o filho do meio de Rita, João Lee, expressou o amor pela mãe ao defini-la como heroína da vida, “pela simplicidade, dignidade e honestidade que ela vivia no dia a dia. A sensibilidade de lidar, de entender as pessoas. A forma que ela tinha de se comunicar com o público, com o mundo. Uma pessoa muito única, muito única mesmo”, disse ele, emocionado.
Na entrada do velório, as mais de 50 coroas de flores contrariavam um dos pedidos de Rita, que exigiu que não houvessem flores. As roupas na cor púrpura — inclusive as meias — que ela usou e a substituição de velas por luzes de led, foram pedidos da artista acatados para a cerimônia.
Na despedida, compareceram o apresentador e amigo Serginho Groisman, o comentarista esportivo Walter Casagrande, os jornalistas Pedro Bial e Otávio Mesquita, as cantoras Marina Lima e Paula Lima, além de Rita Cadillac, Xuxa Meneghel, Antônio Petvoc, Supla, Daniella Cicarelli, Dado Dolabella, Wanessa Camargo e a dupla Ana Vitória, entre outros.
O corpo da eterna Ovelha negra foi encaminhado para um crematório, após a segunda cerimônia, restrita aos familiares e amigos, que iniciou às 17h. A escolha do Parque Ibirapuera para sediar o velório, se deve ao carinho da cantora pelo local, apelidado por ela de “Floresta encantada”.
* Com informações do Correio Braziliense