SÃO JOÃO 2023

Danças se preparam para o período junino no Maranhão

Os grupos juninos se dedicam dia e noite para as apresentações neste período junino, que começa oficialmente no dia 4 de junho.

Tradição fogueira e balão é o tema deste ano da quadrilha junina Mexe Mexe. (Foto: Divulgação)

É coreografia, é ensaio, é confecção de figurino, aquisição de acessórios, preparação para o período junino, e muita, muita energia. Nos meses que antecedem os festejos juninos, as danças tradicionais que se apresentam na festa de São João estão a todo vapor com os preparativos para a festa, que começa oficialmente no próximo dia 4 de junho na capital, São Luís.

No próximo dia 28, domingo, o Ensaio Itinerante reunirá os grupos Junina Mexe Mexe, Cacuriá Filhas Herdeiras e o country Cowboys de Ouro, a partir das 19h, na Praça do Babaçu, na Cidade Operária. Nos ensaios itinerantes, os grupos se visitam e fazem o evento em parceria.

É muito trabalho, e também muito amor pela dança. Isso justifica as preocupações com o figurino, com os ensaios, com as apresentações. São dias e noites dedicados a uma paixão: o festejo junino. “Tradição Fogueira e Balão” é o tema deste ano da Junina Mexe Mexe, que homeageia São João, o dono da festa. “É dono de uma tradição cultural incrível, espiritualidade, fé, vários simbolismos e muita alegria. Você conhece a cultura do São João? Embarque conosco nessa linda história que trará reviravoltas amorosas e muita emoção, alegria, magia e sedução!”, convida a produtora artística Stephanie Florencio.

O grupo cultural começou a surgir em 2016, durante uma simples brincadeira de rua, composta por 10 pares formados por adolescentes entre 12 e 20 anos. Depois de cinco ensaios, fizeram a única e primeira apresentação na rua da sua sede, no Jardim América.

Em 2017 o grupo cresceu, tanto em relação aos dançarinos quanto ao número de apresentações. Em 2018 a evolução foi notável. Em 2019, o grupo, que sempre trabalha enredos e temáticas em suas apresentações, contou uma linda história de amor, traição e maravilhas no cenário do sertão. Em 2022 o tema foi Las Vegas. “Este ano teremos apresentações no São João do Maranhão e também particulares, e vamos continuar encantando. Muitos mistérios e emoções vem nesta temporada”, disse o vice-presidente, Demétrius Cunha.

Gru­pos que­rem mos­trar su­pe­ra­ção

Cowboys de Ouro. (Foto: Divulgação)

O grupo country Cowboys de Ouro também estará no ensaio itinerante do dia 28. Segundo Francisca Narlize de Lima, presidente do Cowboys de Ouro, a expectativa para o São João 2023 está grande. “Que seja um ano de superação. Que possamos mostrar o nosso melhor, desenvolver a cultura com amor, alegria, além de promover o bem-estar social e intelectual de cada integrante. Cultura é educação!”, disse.

O Cowboys de Ouro foi fundado em 2009, no Maracanã, por Francisca Narlize de Lima, com a intenção de desenvolver um trabalho voltado para a comunidade, focando no resgate e a prevenção de jovens que se encontravam em situação de vulnerabilidade, pondo em prática atividades recreativas que pudessem difundir conhecimento. aprendizagem, valores, desenvolvimento intelecto e o bem estar social de cada criança, adolescente e familias envolvidas.

“Foram muitas as dificuldades encontradas ao longo desses anos, mas a força de vontade das pessoas envolvidas nesse projeto é o suficiente para superar os obstáculos e fazer de cada ano um espetáculo.

O outro participante do ensaio, Cacuriá Filhas Herdeiras, é do Recanto dos Pássaros, e também surgiu de um projeto escolar para mostrar a cultura nas escolas comunitárias, como movimento cultural.

O responsável Leanderson Silva teve a iniciativa de mostrar o cacuriá nos vários locais do bairro Cidade Operária e regiões do entorno, para divulgar a dança. Em 2010, o nome Filhas Herdeiras passou a denominar o grupo, que tem como inspiração o Cacuriá de Dona Teté. Desde então o grupo se apresenta todos os anos em vários locais da cidade.

“Atualmente, o cacuriá é um projeto que traz as pessoas de várias comunidades, para que ele se estendesse a todos os bairros. Temos 40 participantes, entre dançarinos e bandas e levamos nossa cultura em forma de dança”, disse o fundador do grupo.

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