RACISMO

Mario Frias é acusado de racismo após sugerir “banho” a historiador negro

Comentário do Secretário da Cultura do governo federal foi deixado em publicação onde o professor dizia ter comprado fogos de artifício para eventual morte de Bolsonaro

Foto: Reprodução Redes Sociais / Roberto Castro Mtur

O Secretário Especial da Cultura do governo de Jair Bolsonaro, Mario Frias, foi acusado de racismo após sugerir que Jones Manoel, historiador e ativista, necessita de um “bom banho”. O comentário foi postado nas redes sociais, nesta quinta-feira (15/7).

Frias comentou em uma publicação no Twitter de Tercio Arnaud Tomaz, secretário especial da Presidência da República. A imagem mostra uma matéria com a legenda “Jones Manoel diz que já comprou fogos para eventual morte de Bolsonaro”.

Tercio questiona: “A pergunta que não quer calar: Quem caralhas é Jones Manoel?”. Irritado com a fala do historiador, Frias responde: “Não sei. Mas se soubesse diria que ele precisa de um bom banho”.

O ativista pernambucano rebateu as críticas. “O Governo liberal-fascista de Bolsonaro é lotado de racistas, nazistas e tudo o que não presta. Hoje foi o ex-ator frustrado e atual fascista com uma agressão racista”.

O educador lembrou ainda que Roberto Alvim, antecessor do secretário, também foi acusado de racismo por interpretar o ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels em um vídeo institucional. 

Frias se defendeu: “Toda pessoa suja precisa tomar banho e não existe pessoa mais suja do que aquela que deseja e celebra a morte de um Chefe de Estado democraticamente eleito enquanto louva um genocida como Stalin”.

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