Conheça os direitos dentro do casamento LGBTQIA+
O dia 17 de maio foi escolhido em 1990 para marcar a luta contra a LGBTfobia
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Reprodução
![Luciana Gomes](https://oimparcial.com.br/app/uploads/2019/09/pp.jpg)
O casamento entre pessoas do mesmo sexo passou a ser permitido no Brasil pelo Supremo Tribunal Federal em maio de 2011.
A partir dessa decisão, as uniões estáveis entre casais homoafetivos passaram a ter o mesmo reconhecimento, e, para serem realizados, devem seguir as mesmas regras dos casais heterossexuais.
Para alguns casais ainda existem várias dúvidas em torno do casamento homoafetivo, pensando nisso, vamos esclarecê-las.
Para dar entrada no casamento, o casal e as duas testemunhas precisam ser maiores de 18 anos. É recomendado que o casal compareça ao cartório entre 30 e 90 dias antes da data prevista para a realização do casamento.
- Documentos necessários
- RG
- CPF
- Certidão de nascimento original
- Comprovante de residência (água, luz ou telefone fixo)
- Testemunhas devem ser alfabetizadas e levar o documento de identidade original e atualizado
O dia 17 de maio foi escolhido em 1990 para marcar a luta contra a LGBTfobia, sendo o dia que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) o termo homossexualidade como doença.
E, para celebrar o Dia Internacional Contra a Homofobia, entrevistamos Aécio Macchi, que contou sobre o seu casamento, mostrando a trajetória com o seu marido Vicente Macchi.
A realização de um grande sonho
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Aécio contou que a primeira data pensada para o seu casamento foi o começo de setembro de 2020, mas a pandemia não permitiu que isso acontecesse.
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Realizando a cerimonia no dia 12 de dezembro de 2020, o casamento teve sua celebração civil e religiosa, sendo realizada por um padre da igreja anglicana. “Pra mim foi uma realização muito grande poder ter a minha mãe entrando comigo, mesmo que em uma cadeira de rodas”, contou Aécio.
“Realizar o sonho de casar, mas não um sonho que é imposto pela religiosidade, e sim um sonho que é fruto de alguém que ama outra pessoa independentemente do gênero, a gente pode exercer o direito de brasileiro como um cidadão comum de poder casar”, acrescentou, ao falar desse sonhou que se tornou realidade para ele e tantos outros casais. “A emoção maior foi casar com ele, Vicente, o homem que eu amo, ter toda minha família, ter as madrinhas, padre, meus cachorros entrando e, o mais importante, tendo minha saudosa mãe entrando conosco”, completou.
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A emoção maior foi casar com ele, Vicente, o homem que eu amo, ter toda minha família, ter as madrinhas, padre, meus cachorros entrando e, o mais importante, tendo minha saudosa mãe entrando conosco.