Em São Paulo

9° Congresso Internacional do Alumínio debate desafios e perspectivas para o setor

O congresso passou por temas que são transversais para toda a cadeia produtiva, como competitividade, sustentabilidade, inovação e transformação.

Miles Prosser, Secretário-Geral da International Aluminium Institute (IAI) (Foto: Divulgação)

Lideranças empresariais, representantes de entidades governamentais, acadêmicos, representantes de entidades governamentais, da sociedade civil e do terceiro se reunirão no 9° Congresso Internacional do Alumínio, que aconteceu nessa terça-feira (9) e quarta (10), no Hotel Unique, em São Paulo. Os convidados debateram os desafios da indústria nacional do alumínio, as novas tendencias tecnologias e sustentabilidade.

(Foto: Divulgação/Associação Brasileira do Alumínio)

Durante o evento, a Presidente-executiva da ABAL, Janaina Donas concedeu entrevista coletiva onde explicou que o evento apresenta um pouco, para aqueles que não conhecem ainda a indústria do alumínio, e entender um pouquinho dos desafios que a Abal tem em relação às oportunidades do setor.

Presidente-executiva da ABAL, Janaina Donas (Foto: Divulgação)

Nos dois dias de programação, o congresso passou por temas que, segundo a presidente da Abal, são transversais para toda a cadeia produtiva, desde questões de competitividade, sustentabilidade, de inovação e de transformação que tem a ver com esse componente humano, de tanto a parte de desenvolvimento do pessoal que trabalha para a nossa indústria, mas também de desenvolvimento de relacionamento com comunidades.

Janaína Donas anunciou que a indústria de alumínio brasileira pretende investir R$ 30 bilhões até 2025. Atuante no Maranhão, a Alcoa esteve presente no através da sua CFO, Gisele Salvador.

“O alumínio terá papel relevante na transição energética e Alcoa vem fazendo isso, como deixar de usar diesel na produção de bauxita”, disse Gisele.

Durante a coletiva questionei se as guerras e a pandemia da COVID-19 aceitaram a indústria do alumínio brasileira. Janaína Donas explicou que o setor não chegou a ser afetado devido a sua economia verticalizada.

Eu não diria, justamente, que o setor chegou a ser prejudicado no sentido de ter algum insumo, de dificuldade de insumo, justamente porque a gente tem uma cadeia verticalizada. Essa é… Nós sabemos que alguns economistas defendem, o livre comércio tem aqueles economistas que defendem a importância de você fortalecer a verticalização de uma indústria. Então, se alguém tinha uma dúvida.

O setor do alumínio é uma prova de que a verticalização da indústria ela é sim algo positivo, porque no momento em que teve pandemia ou no momento que teve um conflito com a Rússia e Ucrânica e que isso gera uma estrutura das cadeias produtivas, a gente tinha os ativos aqui para manter as nossas indústrias operando. Nós tivemos um problema com um ou outro insumo específico, mas de uma forma geral, nós não chegamos a ser afetados da forma como outros países foram afetados.

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