ZEN

Atitudes simples para garantir um ano zen no trabalho

Essas pequenas mudanças que conseguimos manter a longo prazo são as que vão trazer os resultados duradouros

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O novo ano chegando e você ainda está procurando as resoluções que vão fazer diferença na sua produtividade e bem-estar no trabalho, essas que vão te permitir alcançar os seus objetivos, sem que sejam impossíveis de segurar passado o mês de janeiro? Pois bem, essas pequenas mudanças que conseguimos manter a longo prazo são as que vão trazer os resultados duradouros. Se tratam de pequenos hábitos que ajudam a gerenciar de forma inteligente e saudável o seu estresse, de forma a alavancar a sua produtividade e aumentar o seu bem-estar.

Confira 4 dicas para garantir um ano zen no trabalho:

Descubra e redescubra o poder da pausa

No nosso cotidiano moderno, acreditamos que devemos otimizar cada minuto que passamos no trabalho. Tomar um café, ter uma conversa não orientada em trabalho com um colega, sair mais cedo para fazer exercício são desperdícios, tempo de trabalho jogado fora. Entretanto, o que sabemos do funcionamento do nosso cérebro, os estudos experimentais demonstram o contrário: já nos anos 1950, o pesquisador do sono Nathaniel Kleitman definiu o ritmo ultradiano do cérebro humano, correspondendo a ciclos de 90 minutos de atividade e 20 minutos de descanso do cérebro. Várias pesquisas estenderam esse conceito de ciclo de 90/20 minutos às questões de foco e esforço cerebral. Esses ciclos podem variar de estudo para estudo, alguns recomendam a técnica do pomodoro que consiste em 25 minutos de concentração e 5 minutos de pausa, outros sugerem um ritmo de 52 minutos de trabalho seguido de 17 minutos de descanso. Mas todos concordam em um ponto: não é nada produtivo tentar trabalhar 8 horas. Conceda-se, ou melhor, impõe-se pausas curtas, planejadas, ao longo da sua jornada de trabalho. São pausas de verdade, saindo do celular e se abrindo para o mundo externo que vão ser as mais eficientes.

Menos sedentarismo, mais produtividade e criatividade

Segundo a neurociência, o nosso cérebro tem dois modos de pensar: o modo focado e o modo difuso. O modo focado é o modo de concentração direcionada, quando por exemplo o estudante se prepara para uma prova, repetindo e memorizando os conceitos da matéria. O modo difuso, como diz o nome, já é muito mais disperso, mas não menos importante. São as fases onde o nosso cérebro cria vínculos entre diferentes conceitos, de forma mais ou menos aleatória, gerando novas ideias e fomentando a criatividade. No fim das contas, esse modo é o que traz o maior valor agregado na nossa atividade profissional. Ele acontece quando não estamos pensando em nada e que o cérebro tem toda a liberdade de vaguear. Não é à toa que aparecem os melhores insights debaixo do chuveiro! Uma outra forma muito eficiente de incentivar esse tipo de ideias novas é a caminhada: desça um ponto antes do seu trabalho, ou estacione mais longe do seu trabalho, esses momentos são muito preciosos para a inovação, não deixe de provocá-los.

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