Dia do Livro Infantil tem programação especial nas escolas
Atividades ocorrem como forma de promover a leitura entre crianças de escolas públicas
A Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB) e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) comemoraram o Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril) com brincadeiras, música e contação de histórias. As atividades aconteceram nos dias 12 e 17 deste mês, no Convento das Mercês, como forma de promover a leitura entre crianças de escolas públicas.
Quem animou a tarde do dia 12 foram os personagens do clássico brasileiro “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”, de Monteiro Lobato. O livro foi escolhido porque a data escolhida para as comemorações do Dia do Livro Infantil, 18 de abril, é o dia do nascimento do escritor paulista.
Já no dia 17, as crianças conheceram pessoalmente os escritores maranhenses de histórias infantis, Cláudio Lima e Andréia Oliveira. Cláudio escreveu “Esplêndido, o Guará que não conseguia ficar vermelho” e Andréia, “João, o menino cantador” – este último uma biografia do compositor maranhense João do Vale para crianças. Além disso, o grupo artístico Fábrica de Artes apresentou ritmos locais, como os diferentes sotaques do bumba-meu-boi e o tambor de crioula.
“Promover o Livro Infantil com brincadeiras e arte é uma forma de aproximar as crianças do universo literário, especialmente aquelas cujas famílias não têm acesso facilitado à leitura. Essa atividade faz parte do nosso projeto Conhecer para Pertencer, que está tornando o Convento das Mercês um ambiente mais aberto e plural com atividades artísticas e educacionais”, explicou o presidente da FMRB e secretário de Educação, Felipe Camarão.
Para os escritores convidados, a linguagem dos livros infantis é imprescindível para a formação do gosto pelo conhecimento. “Uma história não se encerra nela mesma, e a única forma de fazer com que o conhecimento de cada obra permaneça vivo é assim, passando para outras pessoas”, afirmou o escritor e músico Cláudio Lima. “Quando fui contar a história de João do Vale pros meus filhos percebi que não podia ler a biografia que eu tinha escrito para adultos. Precisava encontrar outras palavras, sem tirar deles o direito à fantasia”, completou a escritora e jornalista Andréia Oliveira.
Participaram das comemorações do Dia Nacional do Livro Infantil crianças da comunidade do Desterro e adjacências que participam do projeto “Meninada Que Aprende” e da Unidade de Ensino Básico Luís Serra.