ECONOMIA

Taxa de desemprego fica em 11,6% no trimestre

O país ainda tem 12,4 milhões de desempregados

Reprodução

A taxa de desemprego no Brasil foi de 11,6% no trimestre entre agosto e outubro de 2019. O percentual ficou estável em relação ao trimestre anterior, encerrado em julho (11,8%), e em relação ao mesmo período de 2018 (11,7%), de acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O país, no entanto, ainda tem 12,4 milhões de desempregados (estável nas duas comparações), 11,9 milhões de pessoas sem carteira de trabalho assinada, um recorde na série histórica, e 24,4 milhões por conta própria (estável frente o trimestre anterior e 3,9% maior que 2018), ou seja, vivendo de bicos, outro recorde da série história, segundo o levantamento.

Adriana Beringuy, analista da pesquisa, destaca que “a estabilidade da taxa de desocupação está relacionada a um crescimento menor da população ocupada no trimestre móvel encerrado em outubro”. Após crescer 1,3% entre maio e julho, com acréscimo de 1,2 milhão trabalhadores, o aumento no trimestre que vai de agosto a outubro foi de 0,5%, cerca de 470 mil pessoas a mais. Com isso, o contingente de ocupados passou de 93,6 milhões entre maio e julho para 94,1 milhões entre agosto e outubro. E a população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações.

Os dados do IBGE apontam ainda que a taxa de subutilização da força de trabalho (23,8%) caiu 0,8 pontos percentuais, em relação ao trimestre anterior (24,6%) e ficou levemente abaixo no confronto com 2018 (24%). Com isso, a população subutilizada (27,1 milhões) recuou 3,5% (ou menos 972 mil pessoas), frente ao trimestre anterior e se manteve estável na comparação com o 2018 (27,1 milhões).

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