JJ e a Justiça do Maranhão

O Tribunal de Justiça do Maranhão passou ao comando do desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, que terá como vice-presidente Lourival Serejo, e corregedor- geral de Justiça, Marcelo Carvalho Silva. São três desembargadores com trajetórias de sucesso dentro do Judiciário, como juízes de carreira e com profunda base de conhecimento sobre a realidade de cada […]

O Tribunal de Justiça do Maranhão passou ao comando do desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, que terá como vice-presidente Lourival Serejo, e corregedor- geral de Justiça, Marcelo Carvalho Silva. São três desembargadores com trajetórias de sucesso dentro do Judiciário, como juízes de carreira e com profunda base
de conhecimento sobre a realidade de cada comarca e suas relações com a comunidade jurisdicionada.

Figueiredo, de família com ligação tão forte com a área jurídica maranhense, dois dias antes de tomar posse, viu o irmão José Jorge Figueiredo ser promovido de juiz a desembargador do mesmo Tribunal de Justiça. Trata-se, obviamente, de um caso raríssimo (se não for único) na Corte, a terceira mais antiga do Brasil, que funciona desde
1813, cinco anos após D. João VI desembarcar com o reinado português no país. Portanto, há mais de 200 anos, o TJ, que começou no prédio onde funciona a Câmara Municipal de São Luís, acompanha, participa e ajuda a fazer a conturbada história política e social do Maranhão.

José Joaquim Figueiredo, logicamente, tem uma missão nada fácil. Fazer a Justiça chegar às camadas mais ressentidas de suas demandas; ser o poder moderador dos conflitos sociais; manter a pacificação na Corte máxima do Judiciário Estadual; ser independente e harmônico com os demais Poderes; e seguir a linha de conduta adotada pelo antecessor, Cleones Cunha Carvalho, uma liderança firme, sem perder a ternura e sem extrapolar os limites do poder legal de fazer justiça.

A crise que o país e o Maranhão atravessam acaba agravando os conflitos sociais. A Justiça, portanto, se torna o porto seguro da complexa engrenagem social. O juiz, por regra, é um intelectual que, por formação, é também militante da ciência do direito, com a missão de aplicá-lo com equilíbrio, preenchendo, também, as lacunas da lei. É engano ter-se um semideus na figura do juiz. A toga, portanto, não é um
manto sagrado. Na verdade, o juiz é um agente do Poder Público a serviço do povo. É isso e muito mais que o desembargador José Joaquim e seus colegas e subordinados terão como missão única e inarredável nos próximos dois anos.

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