Divisão que pode multiplicar

As eleições de 2018 prometem ser únicas na história recente do Brasil e, também, com muito mais implicações na do Maranhão, onde será final de Copa do Mundo para o grupo Sarney. Até agora, faltando menos de onze meses para o pleito de outubro, a disputada Presidência da República não tem como não ser um […]

As eleições de 2018 prometem ser únicas na história recente do Brasil e, também, com muito mais implicações na do Maranhão, onde será final de Copa do Mundo para o grupo Sarney. Até agora, faltando menos de onze meses para o pleito de outubro, a disputada Presidência da República não tem como não ser um pleito radicalizado ideologicamente entre a esquerda, representada pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva, e o direitista Jair Bolsonaro, do PSC. Será uma divisão que, porém, pode até se multiplicar até as convenções de julho.

No Maranhão, pouca coisa vai mudar na disputa do Palácio dos Leões, diferente da peleja que já estremece o chão entre Flávio Dino (PCdoB) e Roseana Sarney (PMDB). Ou é fim de linha para Roseana ou uma curva apenas para Flávio. Já no caso da eleição presidencial, pode até sair do eixo Lula-Bolsonaro se o petista vir a tornar-se ficha suja pela Justiça de Porto Alegre. Caso isso aconteça, todo o cenário mudará completamente, abrindo possibilidade para um tucano ou até a recolocação de Marina Silva nos trilhos.No caso maranhense, o senador Roberto Rocha (PSDB) pode se tornar uma alternativa viável se Roseana Sarney fracassar em seu projeto, o que parece ser improvável. Mas cada eleição tem sua história e cada história seus personagens. O próprio eleitorado deve buscar alternativa que contraponha aos nomes postos.
Tempo não falta para se mudar o rumo de uma eleição majoritária,
cheia de nuances e jogadas – principalmente sujas.

Assim como Temer não vai repetir Itamar Franco, dificilmente surgirá um novo Fernando Henrique nessa barafunda entre tucanos e tucanos. No campeonato brasileiro de votos, a primeira encrenca a ser resolvida é a dos tucanos contra tucanos.No Maranhão, Flávio Dino não tem nenhum nome disputando o campo ideológico, mas tem Roseana Sarney com sua história de 14 anos de poder, que a torna referência onde quer que tenha eleitor. O detalhe é que ela nunca ganhou uma eleição sem a ‘máquina’ na mão. Em 2006, perdeu feio para Jackson Lago.

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